Revista Estrutura - edição 2 - page 4

REVISTA ESTRUTURA
| OUTUBRO • 2016
Exemplos:
Uma simples sondagem pode iden-
tificar a inviabilidade de um em-
preendimento!
Um estudo de implantação num de-
terminado terreno, com ênfase em
locação e níveis de assentamento
pode ser fator preponderante para
uma rentabilidade positiva ou nega-
tiva.
Eu diria que o maior foco dos projetos
tem que estar no custo final da obra,
sem dúvida, e na qualidade do produto
que a construtora/incorporadora irá en-
tregar ao seu cliente, em parte refletida
na durabilidade, no conforto e na ausên-
cia de patologias ao longo da vida útil da
construção.
É sabido que hoje, como não poderia dei-
xar de ser, o consumidor final tem uma
EDITORIAL
04
T
enho tido muita sorte na vida...
O privilégio de fazer este edito-
rial é uma delas...
Mas quando olhamos para o “pa-
pel em branco”...
O que dizer a projetistas e executores?
Não quero um artigo técnico, quero uma
conversa de bar...
Incorporadores/Projetistas/Executores!!!
Sentemos nesta mesa.
NãoentrareinoméritodapesquisadeMer-
cadoedefiniçãodoproduto,masvamoslá.
A partir daí, tudo se inicia na concepção
da arquitetura que tem que estar casada
com o projeto estrutural.
O sucesso de um empreendimento passa
hoje, muito mais do que antes, pelo ne-
cessário entrosamento dessa parceria.
Quanto mais afinada, melhor o resultado
final. 
E para a garantia dos resultados inicial-
mente propostos, tudo começa no per-
feito desenvolvimento do projeto que ne-
cessita de equipes bem montadas e bem
equilibradas, mesclando profissionais
jovens com mais experientes...
Dessa quase simbiose entre o arquiteto e
o estruturista é que nascem as obras com
melhor resultado, tanto estético quanto
de desempenho técnico financeiro. 
Quando falo projetos, me refiro a toda
gama de projetistas envolvidos: 
Arquitetura
Estrutura
Fundações
Paisagismo
Instalações elétricas
Instalações Hidráulicas 
Ar condicionado 
Automação 
Outros
Todas as etapas tem que estar interliga-
das e devidamente analisadas. 
CONVERSA DE BAR
força muito grande e é ele que vai auferir
e avaliar o resultado ao habitar, traba-
lhar, utilizar e avaliar todos esses itens do
imóvel que adquiriu para uso próprio ou
investimento. 
Outro ponto chave:
Obra entregue!
Você construtora entregou, está entre-
gue!
Fim de Obra!
Se precisou voltar a ela por solicitação do
cliente, por qualquer motivo, deve ter ha-
vido alguma falha no processo, seja em
projeto, materiais empregados, mão de
obra ou na execução.
Isso é custo, entenda-se prejuízo.
As construtoras focam:
Compra do terreno
Projetos
Execução
Produto final com qualidade 
Preço compatível
Maximização de lucros
Tudo passando por um rigoroso controle
de custos. 
Esses custos deveriam se encerrar com
a entrega do produto, mas nem sempre
isso ocorre.
Nós projetistas temos sim que ampliar
nossas visões para além do projeto. 
Enxergarmos além da estabilidade global
e efeitos de segunda ordem. 
Nossos parceiros empreendedores ne-
cessitam de nosso apoio. Temos de an-
tecipar problemas e propor soluções.
A lucratividade das Construtoras/Incor-
poradoras é parte de nossas metas.
Temos também que ajudar a identificar
qual seria o melhor partido estrutural
para cada empreendimento. 
Mas aí já é outro assunto.
Garçom, vê a conta e a saideira.
JEFFERSON DIAS DE SOUZA JÚNIOR,
VICE-PRESIDENTE DE
RELACIONAMENTO DA ABECE
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