Revista Estrutura - edição 2 - page 5

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PALAVRA DO PRESIDENTE
| AUGUSTO GUIMARÃES PEDREIRA DE FREITAS
N
o dia 26 de julho de 2016, um
grupo de profissionais com
atuação relevante na condução
da ABECE desde sua formação,
esteve reunido com o propósito de discu-
tir sobre o futuro da associação e da pro-
fissão de engenharia de estruturas.
É fundamental que a ABECE atue com
me-
tas de longo prazo que busquem objeti-
vos que não podem ser alcançados por
uma atuação isolada de um escritório,
sendo fundamental a atuação da associa-
ção. As metas devem ser acordadas entre
os associados, visando o coletivo.
A reunião não foi conclusiva no sentido de
definir as ações a serem realizadas, mas
foram levantados diversos pontos de vis-
ta e proposto alguns caminhos a serem
trilhados.
Deverão ser criados grupos de trabalho
para atuarem em questões de longo pra-
zo e que tenham um Plano de Ações de
médio e longo prazos bem definido que
será acompanhado ao longo das gestões
da ABECE.
Pelo que foi discutido, teríamos pelo me-
nos 3 temas com metas de longo prazo
que merecem uma dedicação especial.
1. CERTIFICAÇÃO DO
PROFISSIONAL
Verificou-se a necessidade de caminhar-
mos para um processo de certificação que
busque a competência e experiência téc-
nica no exercício da profissão, por meio
de um processo evolutivo de qualificação
e certificação.
É fundamental passar para a sociedade
o entendimento do quanto é importante
esta certificação para a segurança das
construções.
Entende-se que deva ser certificado o pro-
fissional quanto às suas atribuições:
ABECE 2030
Projetista Estrutural
o
Tipologias de construções que está ca-
pacitado
Avaliador Técnico de Projeto
o
Tipologias de construções que está ca-
pacitado
Empresa de Engenharia Estrutural
o
Tipologias de construções que está ca-
pacitada em função dos profissionais
que compõem a empresa
Conforme amplamente discutido, existem
diversos pontos a serem trabalhados nes-
se processo de certificação, tais como:
Necessidade de se complementar a gra-
de curricular da universidade que não
atender as necessidades de formação do
profissional de engenharia estrutural:
o
Criar cursos de aperfeiçoamento;
o
Criar programas de estágios, podendo
praticar a engenharia estrutural em es-
critórios, como formação complemen-
tar, semelhante à residência exercida
pelos médicos.
Participação da ABECE no processo de
certificação:
o
Entende-se que o processo de avalia-
ção não deva ser feito pela ABECE, mas
que a certificação seja realizada pela
Associação;
o
Necessidade de associação com o Con-
fea para validação do processo;
Comunicação com a sociedade sobre a
importância desta certificação;
Definição do formato de avaliação:
o
Necessidade de definir quem será o
responsável pelo processo de avalia-
ção segundo as premissas e quesitos
definidos pela ABECE, buscando:
Que o controle do processo de cer-
tificação permaneça com a ABECE;
Garantia de isonomia;
Abrangência nacional;
Que seja um processo evolutivo.
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