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Pilares próximos a descidas de rampas
(Fig. 6) devem ser verificados para forças
horizontais com o dobro do valor indica-
do nas colunas 6 e 7 da Tabela 1. Alter-
nativamente, podem-se prever barreiras
que resistam aos mesmos valores de for-
ças horizontais indicadas para este caso.
Pilares adjacentes a vias públicas ou
particulares devem ser verificados para
as forças horizontais especificadas na
Tabela 2. As forças devem ser considera-
das Excepcionais, conforme a ABNT NBR
8681, atuando de forma não concomitan-
te conforme indicado na Fig. 5.
Os valores das forças da Tabela 2 decres-
cem linearmente com a distância do pilar
à via, sendo zero a 10,0 m. Barreiras com
altura superior a 50 cm devem resistir às
forças da Tabela 2 e o pilar não precisa
ser verificado, neste caso.
ANEXO B (INFORMATIVO)
Exemplos de sinalização de garagens
e demais áreas de circulação de veí-
culos
As figuras a seguir apresentam exemplos
de placas de sinalização de velocidade
máxima permitida e altura máxima per-
mitida em garagens e demais áreas de
circulação de veículos.
CONCLUSÃO
Foi apresentado o texto proposto para o
projeto de revisão da norma ABNT NBR
6120:1980 [1], referente a ações para o
projeto de garagens e zonas de circula-
ção de veículos em edifícios. Os valores
das forças foram definidos com base nas
características dos veículos legalmente
autorizados a circular no território brasi-
leiro, verificando também as prescrições
de normas estrangeiras. Procurou-se fa-
zer o texto o mais abrangente possível
para o meio técnico, fornecendo infor-
mações suficientes para o projeto de es-
truturas de edifícios sujeitas ao tráfego
de veículos.
REFERÊNCIAS
[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS (ABNT).
Cargas para
o cálculo de estruturas de edifica-
ções.
NBR 6120. Rio de Janeiro: ABNT,
1980.
[2] ASCE – American Society of Civil Engi-
neers.
ASCE/SEI 7-10 – Minimun de-
sign loads for buildings and other
structures.
Estados Unidos: ASCE,
2010.
[3] WEN, Y. K., YEO, G. L. Design live loads
for passenger cars parking garages.
Journal of Structural Engineering,
Vol. 127, No. 3
, p. 280-289, 2001.
[4] AASHTO - American Association of
State Highway and Transportation Of-
ficials.
AASHTO LRFD Bridge Design
Specifications
. 7. ed. Estados Uni-
dos: AASHTO, 2014.
[5] EUROPEAN COMMITTEE FOR STAN-
DARDIZATION (CEN).
Eurocode 1:
actions on structures – part 1-1:
general actions – general actions
- densities, self-weight, imposed
loads for buildings
. ENV 1991-1-1.
Brussels: CEN, 2002.
[6] EUROPEAN COMMITTEE FOR STAN-
DARDIZATION (CEN).
Eurocode 1: ac-
tions on structures – part 1-7: gen-
eral actions – accidental actions
.
ENV 1991-1-7. Brussels: CEN, 2006.
[7] DENATRAN – Departamento Nacio-
nal de Trânsito.
Resolução 210
, 2006.
Disponível em:
.
gov.br/resolucoes.htm>. Acesso em:
12 set. 2016.
[8] Presidência da República – Casa Civil
- Brasil.
Lei 9.503 -
Código de Trân-
sito Brasileiro
, 1997. Disponível em:
/
leis/L9503.htm>. Acesso em: 12 set.
2016.
[9] DNIT – Departamento Nacional de In-
fraestrutura de Transportes.
Quadro
de fabricantes de veículos
, 2012.
Disponível em: <
.
br/download/rodovias/operacoes-
-rodoviarias/pesagem/qfv-2012-abril.
pdf>. Acesso em: 12 set. 2016.
[10] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS (ABNT).
Ações e se-
gurança nas estruturas - Proce-
dimento.
NBR 8681. Rio de Janeiro:
ABNT, 2003.
[11] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS (ABNT).
Carga móvel
rodoviária e de pedestres em pon-
tes, viadutos, passarelas e outras
estruturas.
NBR 7188. Rio de Janeiro:
ABNT, 2013.
TABELA 2 – FORÇAS HORIZONTAIS DEVIDO AO IMPACTO EM PILARES ADJACENTES A VIAS
PÚBLICAS OU PARTICULARES
Caso
Fx (kN)
Fy (kN)
Altura H de
aplicação das forças
Fx e Fy (m)
Pilares sem proteção
200
100
1,00
Pilares com proteção
de guia com h ≤ 15 cm
150
75
1,00
Pilares com proteção de
guia com 15 cm ≤ h ≤ 50 cm
100
50
1,00
FIGURA B.1 –
EXEMPLOS DE SINALIZAÇÃO –
VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA
FIGURA B.2 – EXEMPLOS DE SINALIZAÇÃO – ALTURA MÁXIMA PERMITIDA