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FIGURA 13. COMPATIBILIZAÇÃO DAS VIGAS
MISTAS CONCLUÍDA
5. REFERÊNCIAS
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aço e concreto de edifícios. 2 ed. Rio de
Janeiro, 2008. 237 p.
DE CARLI, A., CHAMBERLAIN PRAVIA, Z.M.,
Dimensionamento de vigas esbeltas
mistas para obras de arte rodoviárias,
Anais do IX Congresso Brasileiro de Pon-
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temid=11>. Acesso em: 25 maio 2016.
houve instabilidade local da alma próxi-
mo aos apoios. No espaçamento central
não há ocorrência de instabilidade, em
decorrência de ser o ponto de menor es-
forço cortante.
Com a adição de mais enrijecedores
próximo aos apoios observou-se ainda
a ocorrência de instabilidade na alma e
novamente próximo aos apoios, visível na
figura 10.
FIGURA 10. INSTABILIDADE LOCAL NA ALMA
Inserindo mais quatro enrijecedores
transversais observa-se apenas instabili-
dades nos espaçamentos intermediários,
como destacado na figura 11.
O processo permanece o mesmo, obser-
vando as instabilidades e inserindo enri-
jecedores, tal qual a figura 12.
Por fim, a espessura dos enrijecedores
transversais, longitudinais e da alma fo-
ram aumentadas de 12 cm para 16 cm,
tornando a estrutura mista finalizada.
4. CONCLUSÃO
Os fenômenos de instabilidades locais
são o maior problema no dimensiona-
mento de vigas mistas esbeltas para
obras de pontes rodoviárias. Por mais
que os cálculos de momento fletor resis-
tente, força cortante resistente, verifica-
ção de tensões e capacidade resistente
dos enrijecedores estejam corretos, é
altamente recomendável a análise do sis-
tema global pelo método de elementos
finitos, mais especificamente, através de
análises não lineares, onde é possível ob-
servar os reais efeitos das distribuições
de enrijecedores e travamentos, e a po-
sição que seja adequada para favorecer a
estabilidade do painel da alma.
Ficou evidenciado através das análises a
importância do equilíbrio de restrições,
ou seja, uma correta distribuição de enri-
jecedores e travamentos de modo a não
sobrecarregar elementos menos rígidos.
Também ficou muito claro o posiciona-
mento dos enrijecedores longitudinais,
que devem ser fixados acima da linha
neutra, onde há tensões de compressão.
Corroborando com a tese de equilíbrio
de restrições, está o fato de que as insta-
bilidades alteravam de localidade com a
variação da rigidez lateral. Ficando claro
também que o equilíbrio não diz respei-
to à igualdade, e sim a proporcionalidade
das restrições com os esforços.
Como forma de estudo extensivo, há aná-
lise de simplificação do sistema de trava-
mentos e enrijecedores, para então bus-
car um dimensionamento com o menor
custo possível, trabalhando na alternân-
cia das seções, e não apenas na análise
das instabilidades. Dessa forma, pode-se
obter a real estrutura para atender as so-
licitações impostas nas rodovias.
FIGURA 11. INSTABILIDADE LOCAL NA ALMA
FIGURA 12. INSTABILIDADE LOCAL NA ALMA