REVISTA ESTRUTURA
          
        
        
          |  ABRIL • 2017
        
        
          
            76
          
        
        
          do a provável ocorrência de fissuração,
        
        
          na ausência de providências como as
        
        
          indicadas no item 3. Maiores detalhes
        
        
          podem ser obtidos em [6].
        
        
          CONCLUSÃO
        
        
          Embora a fissuração de paredes de alve-
        
        
          naria localizadas logo abaixo da laje de
        
        
          cobertura não comprometa a segurança
        
        
          estrutural, é essencial a adoção de pro-
        
        
          vidências que minimizem a sua ocorrên-
        
        
          cia devido ao comprometimento de sua
        
        
          utilização. Procedimentos simples, como
        
        
          os aqui brevemente discutidos, podem
        
        
          ser adotados tanto na fase de desenvol-
        
        
          vimento do projeto como durante a sua
        
        
          execução. Tais procedimentos buscam re-
        
        
          duzir as suas causas, bem como atenuar
        
        
          os efeitos das variações dimensionais da
        
        
          laje, cuja movimentação horizontal induz
        
        
          o aparecimento de cisalhamento nas pa-
        
        
          redes, em nível superior à sua resistência
        
        
          nominal, caso seja impedido o movimen-
        
        
          to relativo laje/topo da parede. Sendo um
        
        
          problema grave e que pode gerar eleva-
        
        
          dos custos de reparação, os procedimen-
        
        
          tos de prevenção devem ser observados
        
        
          de forma cuidadosa, buscando minimizar
        
        
          a ocorrência dessa patologia.
        
        
          REFERÊNCIAS
        
        
          [1] CORREA, M. (2012) - “The Evolution of
        
        
          the Design and Construction of Ma-
        
        
          sonry Buildings in Brazil”. Design Man-
        
        
          agement and Technology, São Carlos,
        
        
          2012, V.7, N.2, p. 3-11.
        
        
          [2] ROMAN, H.; ANTUNES SILVA, D. (2007)
        
        
          - “Typical Masonry Wall Enclosures in
        
        
          Brazil”, In: CIB (2007) - “Enclosure ma-
        
        
          sonry walls worldwide”, S. Pompeu
        
        
          Santos (ed), Taylor & Francis/Balkema,
        
        
          London, UK.
        
        
          [3] GRIMM, C. (1988) - “Masonry Cracks:
        
        
          A Review of the Literature”, ASTM STP
        
        
          992, American Society for Testing and
        
        
          Materials, Philadelphia.
        
        
          [4] THOMAZ, E. (1998) - “Prevenção e re-
        
        
          cuperação de fissuras em alvenaria –
        
        
          parte 2”, Techne, 37, pp.48-52.
        
        
          [5] SOUSA, H., THOMAZ, E., CORRÊA,
        
        
          M.R.S, ROMAN, H. (2015) – “Defects in
        
        
          Masonry Walls. Guidance on cracking:
        
        
          Identification, prevention and repair –
        
        
          Introduction”. CIB W023 – Wall Struc-
        
        
          tures, pp 1-6, International Council for
        
        
          Research and Innovation in Building
        
        
          and Construction, Rotterdam.
        
        
          [6] CORREA, M. R. S.; RAMALHO, M. A.
        
        
          (2012) - “Fissuras em paredes de al-
        
        
          venaria estrutural sob lajes de cober-
        
        
          tura de edifícios”. Cadernos de Enge-
        
        
          nharia de Estruturas (Online), v. 14, n.
        
        
          62, p. 71-80.
        
        
          [7] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
        
        
          TÉCNICAS. “
        
        
          
            NBR 15961-1:2011
          
        
        
          . Alve-
        
        
          naria estrutural – Blocos de concreto.
        
        
          Parte 1: Projeto”. Rio de Janeiro, Brasil.
        
        
          [8] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
        
        
          TÉCNICAS. “
        
        
          
            NBR 15812-1:2010
          
        
        
          . Alve-
        
        
          naria estrutural – Blocos cerâmicos.
        
        
          Parte 1: Projeto”. Rio de Janeiro, Brasil.
        
        
          [9] I.P.T. (2009) - “Alvenaria de vedação em
        
        
          blocos cerâmicos – Código de práticas
        
        
          N
        
        
          o
        
        
          1”, Instituto de Pesquisas Tecnológi-
        
        
          cas de São Paulo S.A., Brasil.
        
        
          FIG. 8 – RECUPERAÇÃO DE FISSURAS [5].
        
        
          FIG. 9 – ESTUDO DE CASO – LAJE DE COBERTURA (DIMENSÕES EM CM).
        
        
          
            BOAS PRÁTICAS PARA PROJETO
          
        
        
          |  PATOLOGIA EM PAREDES DE ALVENARIA