Revista Estrutura - edição 3 - page 74

REVISTA ESTRUTURA
| ABRIL • 2017
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PREVENÇÃO
DAS FISSURAS
Algumas medidas podem ser tomadas
para prevenir a ocorrência de fissuras
na região em análise. Quanto à retração
da laje, além de um adequado proces-
so de cura, podem ser inseridas juntas
permanentes ou temporárias, para a
redução de seus efeitos. As juntas tem-
porárias devem ser concretadas poste-
riormente em prazo não inferior a uma
semana, observando-se a necessidade
de promover a emenda das armaduras
da laje por traspasse (Figura 4). Quanto
à movimentação térmica das lajes, po-
dem ser tomados cuidados para mini-
mizar as causas tais como: ventilação
do telhado, sombreamento da laje, pin-
tura da face superior do telhado com
tinta branca ou reflexiva, isolamento
térmico sobre a laje de cobertura (Fi-
gura 6). Pode-se também minimizar os
seus efeitos com as seguintes providên-
cias: disposição de juntas de dilatação
na laje, lançamento de juntas deslizan-
tes na interface laje/parede (teflon, pa-
pel betumado, neoprene, camada dupla
de mantas de PVC ou tiras de material
melamínico, etc., (Figura 5). O uso de
armaduras nas fiadas superiores das
FIG. 3 – TIPOS BÁSICOS DE FISSURAS.
(a) Configurações típicas [6].
(b) Parede fissurada (Cortesia do Eng. Márcio Faria)
BOAS PRÁTICAS PARA PROJETO
| PATOLOGIA EM PAREDES DE ALVENARIA
FIG. 4 – JUNTA DE CONCRETAGEM TEMPORÁRIA. ADAPTADA DE [4].
1...,64,65,66,67,68,69,70,71,72,73 75,76,77,78,79,80
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