Revista Estrutura - edição 4 - page 5

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PALAVRA DO PRESIDENTE
| JEFFERSON DIAS DE SOUZA JUNIOR
Porque insisto em “Conversa de Bar”,
sim, com letras maiúsculas...
Por quê?!?!?!
Porque no Brasil, a grande maioria dos
problemas é resolvida em uma mesa de
bar!!!
Garçom, mais uma cerveja, por favor!!!
Que o papo é sério, precisamos resol-
ver os Problemas do Brasil!!!
Mas os Problemas do Brasil são gran-
des, vamos ser mais modestos...
Que tal nos atermos aos Problemas da
Construção Civil?!??
Boa!!!
Já temos muito espaço para divagar-
mos...
Mas a Construção Civil é uma área mui-
to diversificada...
Que tal resolvermos os problemas das
construtoras e incorporadoras?!?!
O mercado financeiro está em polvo-
rosa.
Altamente volátil.
O ano 2.018 está sob uma nuvem de
neblina.
As incertezas são muitas, a economia
brasileira atravessa o que alguns consi-
deram uma crise sem precedentes.
Mas uma coisa não muda, não há
nenhuma nebulosidade:
As pessoas se unem, casam, nascem,
a vida não para!!!
As demandas continuam ascenden-
tes...
O déficit de moradia, em todas as ca-
madas sociais, cresce.
A necessidade de produção aumenta...
Há menor oferta de financiamentos,
tanto para as incorporadoras e constru-
toras para execução das obras, quanto
diretamente para o consumidor final rea-
lizar a aquisição do imóvel.
CONVERSA
DE BAR
A construção está represada.
Posso falar um pouco sobre o meu uni-
verso de clientes, construtoras de médio
e pequeno porte.
Quem está investindo?
Preferencialmente três perfis:
1- Os que foram agraciados com recur-
sos institucionais;
2- Parcela de clientes que estão com
caixa;
3-Clientes que atuam com algum gru-
po de investidores.
Para esses, o momento é bom, melhor
dizendo, é ótimo.
Acreditam que tudo é uma questão de
tempo.
A mão de obra, escassa em outras épo-
cas é abundante hoje.
Os insumos estão com preços convida-
tivos.
Profissionais de todas as áreas estão
mais propensos à negociação.
Fora isso, notícias nos dão conta de que
parcela dos estoques das construtoras e
incorporadoras já está sendo revertida
em novos negócios e, aos poucos, fazendo
a máquina do setor da construção e dos
negócios imobiliários voltar a engrenar;
contudo, agora com uma nova visão que a
crise ensinou; talvez commais parcimônia,
cuidado e lucidez na tomada de decisões.
A mão de obra disponível está ávida
por trabalho, o que gera mais empenho
e zelo.
As estruturas das empresas estão mais
enxutas, prontas para atuarem com mais
vigor e eficiência.
Os agentes financeiros, em especial a
CEF, já estão contratando novamente,
priorizando critérios técnicos mais rígi-
dos, o que não deixa de ser um indica-
dor altamente positivo para as empresas
mais sérias e bem estruturadas.
A crise, de certa forma, selecionará em-
presas e profissionais e forçará uma saí-
da que certamente exigirá conhecimento
e eficiência; receitas que precisam ser
estudadas e reaprendidas.
Parcerias entre empresas para somar
conhecimento e experiências e, ao mes-
mo tempo, reduzir custos, dividindo es-
paços, enxugando as estruturas;
– reestudar projetos, eliminando ou
substituindo materiais e serviços
– eficiência nas soluções evitando-se
erros e retrabalho.
Talvez não tenhamos resolvido todos
os problemas das construtoras e incor-
poradoras, mas acredito que estejam
bem encaminhados!
Garçom, a saideira e a conta...
...enquanto eu chamo um Uber...
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