REVISTA ESTRUTURA
| OUTUBRO • 2016
36
ficial do solo tem uma dureza maior, ou seja, é
mais resistente, pode ser empregado a utilização
das fundações em formato de sapata.
O estudo de Bertuzzi (2013) demonstra alguns ti-
pos de implantação de fundações profundas atra-
vés de estacas no Rio Grande do Sul (Figura 7).
As Figuras 8 e 9 mostram a estrutura de uma fun-
dação de estacas metálicas, a planta apresenta a
construção de um bloco de concreto armado que
se une às estacas que estão cravadas ao solo. O
projeto nos mostra o cravamento de 34 estacas
em três fileiras.
Em um segundo momento, as Figuras 10 e 11
figuram outro projeto de implantação de funda-
ções de torres eólicas. Esse projeto é caracte-
rizado por conter 30 estacas de concreto pré-
-moldado centrifugado, separadas em grupos
de 3 estacas, formando 10 blocos de estacas.
Em cada bloco, tem-se uma estaca posiciona-
da para fora da fundação, uma segunda estaca
posicionada para dentro da fundação e uma ter-
ceira estaca posicionada para fora da fundação,
e essa é a composição dos demais blocos. Essa
inclinação tem por objetivo absorver os esfor-
FIGURA 8: PLANTA DE FUNDAÇÃO
EM ESTACAS -
ONSHORE
.
FONTE: BERTUZZI (2013).
FIGURA 9: CORTE DA FUNDAÇÃO EM ESTACAS. FONTE: BERTUZZI (2013).
FIGURA 11: CORTE DE ESTACAS PRÉ-MOLDADAS CENTRIFUGADAS. FONTE: BERTUZZI (2013).
FIGURA 10: FUNDAÇÃO COM ESTACAS
PRÉ-MOLDADAS CENTRIFUGADAS -
ONSHORE
. FONTE: BERTUZZI (2013).
FIGURA 12 - CONCRETAGEM DE BLOCO DE FUNDAÇÃO -
ONSHORE
.
FONTE: CONSTRUÇÃO CIVIL, TEORIA E PRÁTICA (2016).
ARTIGO TÉCNICO
| FUNDAÇÕES PARA ESTAÇÕES EÓLICAS