 
          
            REVISTA ESTRUTURA
          
        
        
          |  OUTUBRO • 2018
        
        
          
            12
          
        
        
          Nos detalhes da fachada pode se ver
        
        
          a estrutura dos pilares afastados da fa-
        
        
          chada e também a estrutura de vigas,
        
        
          formando triângulos na cobertura que
        
        
          receberiam estes módulos.
        
        
          Seguindo nossa orientação de apro-
        
        
          ximar ao máximo os pilares da fachada,
        
        
          foram surgindo novas formas. Outra su-
        
        
          gestão da estrutura, que foi acatada pe-
        
        
          los arquitetos, foi a mudança da distância
        
        
          entre eixos de 8,75m para 10,00m inicial-
        
        
          mente, para um melhor aproveitamento
        
        
          das vagas. Com o estudo da dimensão
        
        
          dos pilares nos pisos inferiores, fixada em
        
        
          60 cm, e para eliminar a interferência dos
        
        
          pilares o vão adotado seria de 10,60m.
        
        
          Sugerimos então adotar 10,625m para
        
        
          que tivéssemos um múltiplo de 62,5cm,
        
        
          que é a modulação de forro e piso ele-
        
        
          vado.
        
        
          A largura total do terreno, com 41,50m
        
        
          aproximadamente estava sendo ocupa-
        
        
          da praticamente por todo o edifício. O
        
        
          trecho ocupado pelo núcleo de 14,0m ao
        
        
          centro e mais dois panos de 12,75m do
        
        
          núcleo até a fachada.
        
        
          A forma em planta do edifício, no en-
        
        
          tanto, não sugeria uma estrutura modu-
        
        
          lar, mais adequada para o pré-moldado, e
        
        
          sim para uma estrutura moldada in loco.
        
        
          Foram então surgindo outras formas
        
        
          para o edifício que solucionasse inclusi-
        
        
          ve o grande balanço das laterais do piso.
        
        
          Havia a necessidade de se criar pilares in-
        
        
          termediários nas duas laterais pois o final
        
        
          do núcleo ainda deixava um vão muito
        
        
          grande até a fachada.
        
        
          Pode-se observar que os pilares ver-
        
        
          ticais, com a fachada variável, geravam
        
        
          enormes balanços à medida que íamos
        
        
          para os andares superiores. Para que
        
        
          fosse possível estruturar estes balanços
        
        
          teríamos que aumentar a altura da viga
        
        
          da fachada, o que diminuiria o vão livre
        
        
          do caixilho, e consequentemente a vista
        
        
          para o mar. Sugerimos então a introdu-
        
        
          FIG. 3 – PILARES AFASTADOS DA FACHADA RESULTARAM NA FORMAÇÃO DE TRIÂNGULOS NA
        
        
          COBERTURA.
        
        
          FIG. 4 – DETALHAMENTO GERAL DA CONCEPÇÃO DA OBRA.
        
        
          FIG. 5 – DETALHAMENTO GERAL DA CONCEPÇÃO DA OBRA.
        
        
          
            ESTRUTURA EM DESTAQUE
          
        
        
          |  AQWA CORPORATE