Revista Estrutura - edição 6 - page 15

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colunas e as linhas em planta de cada
pavimento. A coluna de maior inclina-
ção tem um deslocamento de 33 m no
topo para uma altura de 95 m, forman-
do um ângulo de quase 20 graus de in-
clinação. As outras colunas formam um
ângulo de 13 graus.
As fachadas inclinadas geram um efei-
to de torção importante no edifício.
Os esforços de 2ª ordem do edifício de-
vem ser determinados por processo mais
exato como P-delta.
A deformação máxima teórica obtida
no topo do edifício foi de 10,5cm para o
peso próprio, cargas permanentes mais
sobrecargas e a deformação devido ao
vento de 2cm.
Devido à forma do edifício, os esforços
provenientes da ação do vento, foram de-
terminados através de ensaios em túnel
de vento, onde foram ensaiadas as duas
fases de execução, uma com o edifico
somente da fase 1 e outra com os dois
edifícios. O projeto levou em considera-
ção os esforços na Fase 1 e os esforços
resultantes do efeito da construção da
segunda edificação sobre a Fase 1.
Para a estrutura do embasamento foi
adotada uma laje protendida com 22
cm, com capitéis de 40 cm, apoiada na
estrutura do núcleo e nos pilares junto
à parede diafragma. O uso de uma es-
trutura em laje protendida permitiu a
diminuição do piso a piso, que foi muito
importante para elevar a cota da funda-
ção, reduzindo dessa forma a escavação
em rocha.
O projeto de fundação, elaborado pela
Consultrix, especificou taxas no solo, ado-
tadas para as sapatas, de 25 kgf/cm² para
os pilares da torre e de 10 kgf/cm² para os
pilares do perímetro. As paredes diafrag-
FIG. 12 – GEOMETRIA DA MEGACOLUNA EM
CONCRETO.
FIG. 13 – GEOMETRIA DA VIGA DE COROAMENTO.
FIG. 14 – DETALHAMENTO.
FIG. 15 – DETALHAMENTO.
1...,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14 16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,...68
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