Revista Estrutura - edição 6 - page 13

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ção de um pilar inclinado, no canto da fa-
chada, que se uniria ao pilar vertical.
A geometria era composta de pilares
verticais e pilares inclinados nos cantos
da fachada. Para a estrutura ainda era
necessário termos alguns pilares inter-
mediários pois, mesmo com o pilar in-
clinado no canto, o vão ainda era muito
grande para mantermos a viga de facha-
da com 72 cm de altura. As fachadas la-
terais teriam vigas protendidas com 135
cm de altura semi invertidas, para manter
a altura ao teto igual em todo contorno.
No primeiro pavimento tipo estas vigas
teriam que vencer um vão de pouco mais
de 31 m.
Após chegarmos a esta forma, com a
introdução das colunas inclinadas, foi fei-
ta uma nova proposta, na tarde anterior
ao próximo
workshop
no Rio de janeiro,
recebemos do arquiteto uma solicitação
para termos todos os pilares da fachada
inclinados. Tínhamos que nos posicionar
sobre a viabilidade da proposta na reu-
nião que se iniciaria no começo da ma-
nhã seguinte. Dessa forma teríamos uma
fachada mais homogênea pois o fato de
termos pilares verticais e inclinados ex-
ternos não agradava os arquitetos.
Como não dispúnhamos de tempo
para modelar o edifico todo, com os pi-
lares inclinados, optamos por comparar
a deformação das duas fachadas e as
modelamos como um pórtico plano. Ve-
FIG. 6 – O AQWA CORPORATE OCUPA UMA ÁREA TOTAL DE 140.000M2 COM 21 ANDARES.
FIG. 7 – PILARES VERTICAIS E INCLINADOS NOS CANTOS DAS FACHADAS FORAM
COMPLEMENTADOS POR OUTROS INTERMEDIÁRIOS.
FIG. 8 – OPTOU-SE POR COMPARAR A DEFORMAÇÃO DAS DUAS FACHADAS PARA ENTÃO MODELAR
COMO UM PÓRTICO PLANO.
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