Revista Estrutura - edição 5 - page 65

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PUBLICAÇÕES
TESES E DISSERTAÇÕES
REFORÇO DE PILARES CURTOS DE CONCRETO ARMADO POR ENCAMISAMENTO COM
CONCRETO DE ULTRA ALTO DESEMPENHO
ANÁLISE EXPERIMENTAL DA PUNÇÃO DE LAJES LISAS TIPO BUBBLEDECK
RESUMO
– O presente trabalho
avaliou a influência dos concretos de
ultra alto desempenho com fibras
(UHPFRC) e sem fibras (UHPC) no re-
forço de pilares curtos de concreto
armado de seção transversal circular
e quadrada. Avaliou-se também a adi-
ção de armaduras adicionais de re-
forço e de polímeros reforçados com
fibras de carbono (PRFC) em alguns
pilares reforçados. Para a avaliação
deste novo sistema de reforço optou-
-se pela realização de um programa
experimental e simulações numéri-
cas. É importante ressaltar que no
programa experimental, nenhum pilar
reforçado possuía seção transversal
maior que a seção do pilar de referên-
cia. Foi verificado por meio do progra-
ma experimental, que as camisas de
UHPC apresentaram ruína de natu-
reza frágil e não se recomenda a sua
utilização a menos que acompanhada
de mecanismos que garantam ade-
quado confinamento do pilar reforça-
do. Nos pilares circulares e quadrados
reforçados com UHPFRC foram veri-
ficados, respectivamente, incremen-
tos de resistência de 106,4% e 83,6%
onde o concreto do cobrimento foi
substituído por UHPFRC, 154,3% e
111,7% onde além da substituição do
cobrimento foram inseridas armadu-
ras adicionais e 160% e 85,6% onde
houve a colocação de PRFC após a
substituição do cobrimento. Todos os
pilares reforçados com UHPFRC não
apresentaram destacamento da cami-
sa de reforço. Foram realizadas simu-
lações numéricas variando a espessu-
ra da camisa de UHPFRC e do número
de camadas de PRFC tanto nos pilares
de seção circular como nos pilares de
seção quadrada. Por meio destas si-
mulações, notou-se que a adição de
pequenos incrementos de espessura
da camisa de UHPFRC, proporciona
elevados incrementos de resistência
ao pilar reforçado, ao passo que o
aumento do número de camadas de
PRFC não influenciaria significante-
mente no incremento de resistência e
sim na ductilidade do conjunto.
AUTOR
– Rodrigo Mazia Enami
ORIENTADOR
– Ricardo Carrazedo
TIPO DO TRABAHO
– Tese de Dou-
torado
ESCOLA
– Departamento de Enge-
nharia de Estruturas da Escola de En-
genharia de São Carlos-USP
PALAVRAS-CHAVE
– Reforço de pila-
res. Concreto de ultra alto desempe-
nho. PRFC. UHPFRC. UHPC.
LINK
teses /disponi veis /18 /18134 / tde -
05122017-104206/pt-br.php
RESUMO
– Esta pesquisa avalia ex-
perimentalmente o comportamento
da ligação laje-pilar, localizadas inter-
namente à edificação em um sistema
de lajes lisas de concreto armado,
de uma recente técnica construtiva
de lajes de concreto armado, deno-
minada Bubbledeck. Essa técnica
consiste em um método construti-
vo composto pela adição de esferas
plásticas em lajes de concreto arma-
do, uniformemente espaçadas en-
tre duas telas de aço, com uso cada
vez mais frequente em países como
Holanda, Austrália, Estados Unidos,
Canadá, Reino Unido e Dinamarca.
Foram analisadas quatro modelos
de lajes nesse estudo experimental,
três lajes do tipo Bubbledeck e uma
laje maciça de referência, todas as
lajes possuem dimensões de 2500
x 2500 mm de comprimento, altura
nominal com 280 mm, pilar circular
com 300 mm de diâmetro e mesma
taxa de armadura. Os parâmetros
variados foram: método construtivo,
utilização ou não de pré-laje; e utili-
zação de armadura de cisalhamento.
Os pontos analisados nos resultados
experimentais foram: os desloca-
mentos verticais, deformações na
superfície do concreto, deformações
na armadura de flexão e cisalhamen-
to, fissuração e o modo de ruptura
de cada laje. Os dados experimentais
foram comparados com os métodos
teóricos estabelecidos em normas
de projeto. As normas avaliadas fo-
ram: o ACI 318 (2011), o Eurocode 2
(2010) e a NBR 6118 (2014). Uma vez
que nenhuma destas normas não
tratam desse sistema construtivo de
lajes Bubbledeck, foi proposta uma
adaptação na determinação da área
de concreto a ser considerada na se-
ção do perímetro crítico. Verificou-se
que o método construtivo não inter-
feriu de forma considerável na resis-
tência ao cisalhamento na ligação la-
je-pilar das lajes Bubbledeck e que a
armadura de cisalhamento adotada
mesmo conferindo maior ductilidade
à laje, também não conferiu maior
incremento de resistência à punção.
AUTOR
– Henrique Jorge Nery de
Lima
ORIENTADOR
– Guilherme Sales
Soares de Azevedo Melo
TIPO DO TRABAHO
– Dissertação
de Mestrado
ESCOLA
– Universidade de Brasília
PALAVRAS-CHAVE
– Ensaios não
destrutivos. Ultrassom. Concreto.
Primeiras idades. Lajes alveolares.
LINK
handle/10482/18978
1...,55,56,57,58,59,60,61,62,63,64 66,67,68
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