Revista Estrutura - edição 6 - page 23

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apesar do piso da construção estar na
cota ~815,40m, as fundações encontra-
das, que consistiam em sapatas corridas
e pequenos blocos para os pilares inter-
nos, estavam assentes na cota ~813,00m.
Tal descoberta foi uma grata surpresa,
pois percebeu-se que haveria altura sufi-
ciente para a construção da estrutura de
transição sem qualquer descalçamento
das fundações da capela. Caso as funda-
ções existentes fossem mais rasas, seria
necessário aprofundar a cota de apoio das
mesmas, o que poderia ser feito através de
submuração ou de estacas tipo mega.
Uma vez definida a metodologia cons-
trutiva das estruturas de subfundação da
capela, procedeu-se à escolha das estacas
de fundação (que também funcionariam
como pilares após o início das escava-
ções). Dentre as poucas tipologias de es-
tacas que poderiam ser empregadas para
a subfundação da capela de Santa Luzia,
considerando-se a profundidade de esca-
vação e a elevada competência do maciço,
optou-se pela utilização de estacões (es-
tacas de grande diâmetro, escavadas com
o uso de fluido estabilizante), devido aos
seguintes fatores:
• Exequibilidade: estacões são capa-
zes de atingir profundidades supe-
1...,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22 24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,...68
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