 
          
            REVISTA ESTRUTURA
          
        
        
          |  OUTUBRO • 2018
        
        
          
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          riores a 60m e permitem a instalação
        
        
          de armadura integral, algo impres-
        
        
          cindível para a obra em questão, ten-
        
        
          do em vista que as estacas também
        
        
          funcionam como pilares. Neste pon-
        
        
          to, descartou-se a possibilidade de
        
        
          uso de estacas tipo hélice contínua.
        
        
          • Vibração: como a capela é estrutu-
        
        
          rada, basicamente, por alvenarias
        
        
          de tijolos maciços e possui grandes
        
        
          vidraças, considerou-se importante
        
        
          a mitigação da vibração que poderia
        
        
          ser causada no maciço durante a per-
        
        
          furação das estacas. Neste ponto, os
        
        
          estacões levaram vantagem sobre es-
        
        
          tacas tipo barrete, especialmente em
        
        
          função da necessidade de trepana-
        
        
          ção do “clam-shell” para a escavação
        
        
          de camadas mais duras do solo.
        
        
          • Desaprumos: uma vez que as esta-
        
        
          cas também funcionam como pila-
        
        
          res, é fundamental que os desapru-
        
        
          mos sejam os menores possíveis.
        
        
          Neste ponto, os estacões novamente
        
        
          levaram vantagem sobre as barretes,
        
        
          algo que pôde ser observado em
        
        
          campo na execução das paredes de
        
        
          contenção dos oito subsolos da Tor-
        
        
          re (setor vizinho do empreendimen-
        
        
          to Cidade Matarazzo).
        
        
          
            BOAS PRÁTICAS DE PROJETO
          
        
        
          |  CAPELA DE SANTA LUZIA
        
        
          FIG. 1 – LOCAÇÃO DOS ESTACÕES EM RELAÇÃO À CAPELA (VISTA EM PLANTA).