Revista Estrutura - edição 6 - page 24

REVISTA ESTRUTURA
| OUTUBRO • 2018
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riores a 60m e permitem a instalação
de armadura integral, algo impres-
cindível para a obra em questão, ten-
do em vista que as estacas também
funcionam como pilares. Neste pon-
to, descartou-se a possibilidade de
uso de estacas tipo hélice contínua.
• Vibração: como a capela é estrutu-
rada, basicamente, por alvenarias
de tijolos maciços e possui grandes
vidraças, considerou-se importante
a mitigação da vibração que poderia
ser causada no maciço durante a per-
furação das estacas. Neste ponto, os
estacões levaram vantagem sobre es-
tacas tipo barrete, especialmente em
função da necessidade de trepana-
ção do “clam-shell” para a escavação
de camadas mais duras do solo.
• Desaprumos: uma vez que as esta-
cas também funcionam como pila-
res, é fundamental que os desapru-
mos sejam os menores possíveis.
Neste ponto, os estacões novamente
levaram vantagem sobre as barretes,
algo que pôde ser observado em
campo na execução das paredes de
contenção dos oito subsolos da Tor-
re (setor vizinho do empreendimen-
to Cidade Matarazzo).
BOAS PRÁTICAS DE PROJETO
| CAPELA DE SANTA LUZIA
FIG. 1 – LOCAÇÃO DOS ESTACÕES EM RELAÇÃO À CAPELA (VISTA EM PLANTA).
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