REVISTA ESTRUTURA
| MAIO • 2019
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NOTAS E EVENTOS
ABECE PROMOVERÁ CICLO DE
PALESTRAS NO RIO
SEMINÁRIO DEBATEU PARÂMETROS DO USO
DE CONCRETO COM FIBRAS
EVENTO HISTÓRICO RECORDA OS DESAFIOS
DA CONSTRUÇÃO DA PONTE RIO-NITERÓI
C
om o objetivo de proporcionar
a projetistas, construtores, in-
corporadores e acadêmicos da
área de engenharia um ciclo de
palestras sobre temas voltados aos cui-
dados sobre a elaboração de projetos
seguros e dentro das normas técnicas,
a ABECE, em parceria com sua regional
carioca, promoverá, no dia 6 de junho de
2019, no Rio de Janeiro, o evento
Rio de
Janeiro nas Alturas
.
Serão seis palestras proferidas pelos
mais respeitados especialistas nos te-
mas abordados. O evento tem início com
a palestra
Boas Práticas de Projeto Visando
Durabilidade e Vida Útil
, a cargo de
Carlos
Britez
, pós-doutorando em Engenharia
Civil pela POLI-USP e professor do Pro-
grama de Educação Continuada da POLI;
Considerações sobre Ações de Vento para
Projeto de Edifícios Altos na Visão do Proje-
tista
, a ser proferida pelo engenheiro
Au-
gusto Guimarães Pedreira de Freitas
,
ex-presidente da ABECE;
Modelo Conside-
rando a Rigidez mais Real dos Apois – In-
teração Solo Estrutura
, por
Luiz Aurélio
Fortes da Silva
, vice-presidente de Tec-
nologia e Qualidade da ABECE;
As Impor-
tantes Prescrições das Normas de Desempe-
nho e das Normas de Incêndio
, que ficará
a cargo do presidente da ABECE,
João
Alberto de Abreu Vendramini
;
Projetos
de Lajes Submetidas a Subpressão
, a ser
proferida por
Justino Vieira
, professor
por cerca de 40 anos na Engenhara Civil
da Universidade Federal Fluminense; e,
por fim, o engenheiro
Cesar Pinto
fala
sobre
Concepção de Projetos de Edifícios
Relevantes
.
P
or iniciativa da ABECE e de ou-
tras entidades do setor, um gru-
po de profissionais da área de
engenharia debateram, no final
de março, no Rio de Janeiro, os parâme-
tros e as medidas de controle do uso
de concreto reforçado com fibras em
obras. O Seminário de Concreto com Fi-
bras reuniu projetistas de estruturas e
de pisos de concreto, especificadores,
contratantes, construtoras, executo-
res, acadêmicos, além de fabricantes e
distribuidores de fibras. Os parâmetros
vêm sendo estudados pelo CT 303 –
Comitê Técnico IBRACON/ABECE – Uso
de Materiais Não-Convencionais para
Estruturas de Concreto desde 2015,
quando foi criado.
O principal objetivo do CT 303 é pro-
mover a integração da área de proje-
tos com os diversos segmentos que
utilizam materiais não convencionais
para reforço de estruturas de concreto.
Além disso, realiza trabalhos técnicos
para subsidiar a normalização brasilei-
ra sobre reforço estrutural, armadura
não metálica e concreto reforçado com
fibras, fortalecendo a representação do
país no plano internacional de normas,
especialmente no âmbito do ISO/TC71/
SC6, e elaborando práticas recomenda-
das para serem publicadas pelo IBRA-
CON e pela ABECE, visando promover
uma constante atualização técnica dos
profissionais da área.
E
m um encontro histórico, os
principais profissionais que par-
ticiparam do projeto daquela
que, até então, era a segunda
maior ponte do mundo, a Ponte Rio-
-Niterói, recordaram e debateram os
principais desafios enfrentados duran-
te as fases de projeto e construção da
obra. O evento, organizado pela ABE-
CE, foi promovido em Brasília, no dia
21 de março, e reuniu:
Ernani Diaz
,
responsável pela elaboração do pro-
jeto estrutural;
Bruno Contarini
, que
comandou a construção da ponte;
Ro-
naldo Carvalho Battista
, que cuidou
dos estudos técnico-científicos para
os ajustes estruturais necessários ao
melhor comportamento dinâmico do
vão central; além de
Carlos Henrique
Siqueira
, que detalhou o programa de
manutenção da obra.
No total, o workshop, que durou o dia
todo e foi realizado no Sinduscon-DF,
em Brasília, atraiu a atenção de 130
pessoas, entre estudantes de enge-
nharia das principais universidades de
Brasília, professores, pesquisadores,
consultores e engenheiros de diversos
estados, além de representantes de ór-
gãos públicos. Em todas as apresenta-
ções, foi dada uma ênfase nos aspectos
técnicos da obra, muito deles utilizados
pela primeira vez no Brasil, atentando
para algumas pesquisas desenvolvidas
com o concreto submerso do trecho
sobre a Bahia de Guanabara.
