REVISTA ESTRUTURA
| SETEMBRO • 2017
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– Foram adotados cabos de 27 cordoalhas de diâmetro 15,2mm e de
12 cordoalhas nos balanços sucessivos, todos montados com enfia-
ção posterior. A sequência de protensão nos balanços sucessivos
seguiu os avanços das aduelas e a dos trechos cimbrados seguiu
uma sequência obtida após análise dos impactos das fases de pro-
tensão no carregamento do cimbramento, bemcomo na própria su-
perestrutura. Com o estudo detalhado da sequência de protensão,
foram evitadas boa parte das sobrecargas nos cimbramentos que
em alguns casos poderiam chegar a 100% da carga original.
– Em decorrência do uso de cabos de alta capacidade e da ancora-
gem de vários deles em uma mesma seção e em seções consecu-
tivas, foram realizados estudos detalhados do fluxo e dos níveis de
tensões desenvolvidos nessas regiões de concentração de cargas.
Duplo disparo sobre o Pilar AP5 – Frente 2
A solução de duplo balanço a partir do apoio AP5 apresentou dois
problemas de estabilidade ao tombamento durante a fase de execu-
ção. O primeiro decorreu do fato de a superestrutura, na fase definiti-
va, se articular no pilar e não estar preparada para absorver qualquer
desequilíbrio longitudinal. Esse problema foi resolvido com a utiliza-
ção de quatro pilares provisórios, dimensionados para absorverem o
desequilíbrio provocado pela concretagem de um avanço, admitindo
que seu par estivesse defasado de um avanço. Em outras palavras, o
momento de desequilíbrio considerado correspondeu àquele provo-
cado pelo peso do concreto da aduela, acrescido pelo do momento
ESTRUTURA EM DESTAQUE
| PONTE ITAPAIÚNA
FIGURA 14 – PILARES PROVISÓRIOS JUNTO AO AP5
FORAM USADOS CABOS DE 27 CORDOALHAS COM DIÂMETRO
15,2MM E 12 CORDOALHAS NOS BALANÇOS SUCESSIVOS