Revista Estrutura - edição 5 - page 34

REVISTA ESTRUTURA
| ABRIL • 2018
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em colunas de concreto reforçado com
aço dúctil, cujos tamanhos variam desde
1 metro quadrado a 1,6 x 2,0 metros. Três
resistências diferentes de concreto (70,
60 e 50 MPa) foram utilizadas para po-
tencializar a eficiência das colunas, mini-
mizando, ao mesmo tempo, seu tamanho
e maximizando o espaço útil do piso.
3.2 – Sistema de Resistência
à Força Lateral
A resistência ao vento horizontal e
às cargas sísmicas é fornecida por um
núcleo central de concreto reforçado
combinado com as colunas da torre,
através de sistema de estabilização in-
direta, formado por um perímetro com
uma belt wall de concreto armado e dia-
fragmas de lajes rígidas. A relação de as-
pecto da estrutura é 8.7:1 sobre o eixo
Leste/Oeste e 5.9:1 sobre o eixo Norte/
Sul. A relação de aspecto do núcleo es-
trutural 19.5:1 sobre o eixo Leste/Oeste
e 10.8:1 sobre o eixo Norte/Sul na base.
O núcleo de concreto é interrompido
dois andares abaixo do nível superior. A
resistência à força lateral dos dois anda-
res superiores é oferecida por colunas
de lajes e estruturas de colunas e vigas
de lajes. Os dois conjuntos do sistema
de estabilização indireta ocorrem entre
os níveis 21 e 22, cerca de 40% da altu-
ra acima do nível, e no nível 62 que é o
andar superior do núcleo de concreto.
Pela utilização de todas as colunas da
torre e das paredes com núcleo de con-
creto reforçado com um sistema de es-
tabilização indireta e diafragmas rígidos
no piso, é alcançado um sistema eficien-
te sem a necessidade de conexão dos
prolongadores, diretamente nas colu-
nas do perímetro com o núcleo central,
o que pode impactar as exigências ar-
quitetônicas e resultar em conexões es-
truturais complexas e na transferência
de cargas, dependente do tempo, entre
as colunas e as paredes do núcleo.
O sistema de prolongamento virtual
resulta em uma redução do período da
formação do abalo sísmico de 20%, na
redução do momento da base do nú-
cleo sísmico de 25% e em uma redução
de derivação sísmica de 30% na direção
Norte/Sul sobre um sistema de resistên-
cia à força lateral somente no núcleo. As
reações das respostas do edifício com
relação às cargas de vento devido ao
sistema de estabilização virtual foram
ligeiramente mais altas do que aquelas
para respostas sísmicas. Duas colunas a
leste das paredes do núcleo, ligadas por
vigas a essas mesmas paredes através
do terço intermediário da torre, ofere-
cem resistência adicional contra as for-
ças sísmicas laterais.
As paredes norte e sul trabalham
juntas por ligação de concreto, ou vi-
gas de travamento sobre as aberturas
das portas, variando em profundidade
de 1 metro a 2,75 metros e relações de
vãos/profundidade tipicamente varian-
do de 1,5 a 3. As vigas de ligação são
tipicamente reforçadas com aço dúctil.
No entanto, devido à alta demanda de
cargas de cisalhamento, algumas são
reforçadas com elementos de placas de
aço estrutural. As paredes este/oeste ou
paredes de flange variam em espessura
desde 1,05m na base até 0,9 metro no
topo e têm uma espessura de 1,2 metro
nos níveis da correia. As paredes norte/
sul, ou paredes flangeadas têm 0,6 me-
tro e 0,45 metro de espessura, que se
mantêm constantes por toda a altura
da torre. Três resistências diferentes de
concreto (70 MPa, 60 MPa e 50 MPa) fo-
ram utilizadas para maximizar a eficiên-
cia das paredes. As paredes flangeadas
de concreto variam de 0,6 metro a 1,6
metro de espessura. As lajes nas partes
de cima e de baixo das paredes flangea-
das de concreto tem 30 centímetros de
CASE INTERNACIONAL
| ESTRUTURA DE CONCRETO EM EDIFÍCIOS ALTOS
FIG. 2 –ISOMETRIA EM 3D DA
ESTRUTURA DA TORRE
FIG. 3 – PLANTAS BAIXAS TÍPICAS
1...,24,25,26,27,28,29,30,31,32,33 35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,...68
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