Revista Estrutura - edição 5 - page 35

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espessura nos níveis 21 e 22. Lajes de
40 centímetros de espessura são neces-
sárias nos níveis 62 e 63 para acomodar
tensões concentradas de cisalhamento
em grandes aberturas do piso para no-
vas escadas e elevadores por fora do
nível que servem os níveis acima da ter-
minação do núcleo.
3.3 – Fundações
As colunas da torre e as paredes do
núcleo são apoiadas sobre uma funda-
ção com 36 x 52 x 4 metros de espes-
sura, que, por sua vez, é suportada por
77 estacas de 1,5 metro de diâmetro e
7 metros de comprimento. A resistência
do concreto é de 55 MPa para as pilhas
e 40 MPa para a fundação. Os 7.500
metros cúbicos de concreto para a fun-
dação foram colocados em um despejo
contínuo por 1.200 caminhões betonei-
ras e sete bombas de concreto durante
26 horas, resultando na segunda maior
colocação de massa de concreto feito
em uma área urbana no México. Uma
isometria tridimensional do sistema es-
trutural da torre é mostrada na Figura 2.
A figura 3 mostra as plantas baixas típi-
cas da estrutura da torre.
4 – FORÇAS DO VENTO
O projeto referente às cargas e ace-
lerações do vento foi baseado em uma
análise feita em túnel de vento realiza-
da pela empresa Rowan Williams Da-
vies & Irwin Inc. (RWDI). A velocidade
do vento no projeto básico na base foi
considerada como 145 km/h. A figura 4
mostra a configuração para o teste no
túnel de vento.
A rigidez da estrutura foi governada
por limites de aceleração do vento ho-
rizontal para o conforto do ocupante
de 18 milli-g no andar residencial supe-
rior e 25 milli-g no andar superior para
uso de escritórios sob um vento de 10
anos. Fig. 5.
5 – ANÁLISE ESTRUTURAL
E RESPOSTA
A análise do projeto estrutural da Tor-
re Koi foi baseada em vários códigos e
documentos de construção. O Código
de Construção de Monterrey,
Reglamen-
to para las Construcciones en el Municipio
de Monterrey
[4], foi consultado como
referência para as exigências de carga
do projeto. O código de Monterrey exige
que sejam considerados os efeitos sísmi-
cos, mas não oferece orientação sobre a
carga sísmica, a análise ou exigências do
projeto. Portanto, a equipe do projeto
utilizou o
Manual de Diseño de Obras Civi-
les
da Comissão Federal de Eletricidade
(Manual CFE) [5] para os procedimentos
do projeto sísmico, o que é um procedi-
mento padrão no México quando o có-
digo local de construções não oferece
requisitos sísmicos. As
Normas Técnicas
Complementarias para Diseño por Sismo
[6] do Código de Construções da Cidade
do México também foram consultadas
como referência. Uma análise utilizando
o
International Building Code
(IBC) de 2012
[7] e as
Minimum Design Loads for Buil-
dings and Other Structures
(ASCE 7-10)
[8]
da American Society of Civil Engineer’s
também foi realizada com o objetivo de
comparação. Os mapas de acelerações
sísmicas no solo IBC e ASCE foram pre-
parados pelo United States Geological
Survey (USGS) e incluem acelerações sís-
micas no solo para a região setentrional
do México. A classe de abalo sísmico no
local admitida para aos cálculos do IBC
FIG. 4 – CONFIGURAÇÃO DO TESTE NO TÚNEL DE VENTO
FIG. 5 – RESULTADOS DO TESTE NO TÚNEL DE VENTO
1...,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34 36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,...68
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