Revista Estrutura - edição 5 - page 45

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Classes de Agressividade Ambiental (CAA)
e Tabela 4 para obras especiais, resultan-
do no desenvolvimento da engenharia do
CAC com técnicas que garantam a durabi-
lidade em longo prazo das estruturas de
concreto quando submetidos à exposição
contínua de água, a estruturas submeti-
das a danos mecânicos repetidos, e a ata-
ques químicos de sulfatos e ácidos.
TABELA 2 – CONCRETO ARMADO ESTRUTURAL DE OBRA ENTERRADA EXPOSTAS AO ATAQUE POR SULFATOS:
DOSAGEM DO ADITIVO CRISTALINO SOBRE O PESO DE CIMENTO (S.P.C.) E CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NO TRAÇO
Tipo de concreto armado
estrutural enterrada
Dosagem
do PRAH
Consumo mín.
de cimento
Mecanismo de
deterioração do concreto
Requisitos técnicos
conferidos ao concreto
Fundação direta acima do
lençol freático (<0,10% SO
4
)
a
0,5 % (s.p.c)
do PRAH 3G
>300 kg/m
3
b
CPIII ou CPII-E
Ataque fraco de sulfato
por difusão e capilaridade
Proteção química à penetração
e ataques de sulfatos
Fundação e estaca abaixo do
lençol freático (<0,10% SO
4
)
a
0,8 % (s.p.c)
do PRAH 3G
>350 kg/m
3 b
CPIII ou CPII-E
Ataque fraco de
sulfato por difusão e
pressão hidrostática
Proteção química à penetração
e ataques de sulfatos e
redução da permeabilidade
Fundação e estaca abaixo do
lençol freático (>0,10% SO
4
)
a
1,0 % (s.p.c)
do PRAH 3G
>400 kg/m
3
b
CPIII ou CPII-E
Ataque moderado de
sulfato por difusão e
pressão hidrostática
Proteção química à sulfatos, redução
da permeabilidade, e passivação
de armaduras e autocicatrização
Fundação e estaca abaixo do
lençol freático (>0,20% SO
4
)
a
1,0 % (s.p.c)
do PRAH 4G
>400 kg/m
3
b
CPIII
ou CPII-E
+SA (>6%s.p.c.)
Ataque severo de sulfato
por difusão e pressão
hidrostática
(H
2
S > 20 ppm)
Proteção química à sulfatos,
passivação da armadura, redução
da permeabilidade, autocicatrização
e ação antimicrobiana
TABELA 4 – CONCRETO ARMADO ESTRUTURAL DE OBRA ESPECIAIS:
DOSAGEM DO ADITIVO CRISTALINO SOBRE O PESO DE CIMENTO (S.P.C.) E CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NO TRAÇO
Tipo de concreto armado
estrutural enterrada
Dosagem
do PRAH
Consumo mín.
de cimento
Mecanismo de deterioração
do concreto
Requisitos técnicos
conferidos ao concreto
Concreto 35 MPa de
estrutura hidráulica: cisterna,
piscina, reservatório
1,0 % de
PRAH 3G >340 kg/m
3
Ataque moderado por sulfato,
cloreto por difusão e pressão
hidrostática (carbonatação)
Proteção contra penetração e ataques
químicos, passivação da armadura
e redução da permeabilidade
Concreto 40 MPa de
infraestrutura de ponte,
túnel e barragem
1,0 % de
PRAH 3G
>360 kg/
m
3
+ adição
mineral
(>6% s.p.c.)
Ataque intenso por sulfato,
cloreto por difusão e pressão
hidrostática (carbonatação)
Proteção química, passivação
da armadura e redução da
permeabilidade e autocicatrização
Concreto de laje de
subpressão 40 MPa com
acabamento polido
1,0 % de
PRAH 3G
>360 kg/m
3
CPIII + SA
(>6% s.p.c.)
Ataque intenso por sulfato,
cloreto por difusão e pressão
hidrostática (carbonatação)
Proteção química, passivação
da armadura e redução da
permeabilidade e autocicatrização
Estrutura de saneamento
em contato com H
2
S (ácido
sulfúrico biogênico)
1,0 % de
PRAH 4G
>360 kg/m
3
CPIII + SA
(>6% s.p.c.)
Corrosão induzida por
microorganismos (H
2
S > 20
ppm), ataque por sulfatos
e pressão hidrostática
Proteção química, passivação
da armadura, redução da
permeabilidade, autocicatrização
e ação antimicrobiana
TABELA 3 – CONCRETO ARMADO ESTRUTURAL EXPOSTAS ÀS CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL (CAA):
DOSAGEM DO ADITIVO CRISTALINO SOBRE O PESO DE CIMENTO (S.P.C.) E CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NO TRAÇO
Tipo de concreto armado
estrutural enterrada
Dosagem
do PRAH
Consumo
mín. de
cimento
Mecanismo de deterioração
do concreto
Requisitos técnicos
conferidos ao concreto
Concreto 20 MPa de obra
geral (superestrutura) CAA I
>260 kg/
m
3 c
Concreto 25 MPa de obra
geral (superestrutura) CAA II
0,5 % de
PRAH 3G
>280 kg/
m
3
c
Ataque por sulfato por
difusão e capilaridade
(carbonatação)
Proteção contra penetração e ataques
químicos e redução da permeabilidade
Concreto 30 MPa
de obra geral
(superestrutura) CAA III
0,8 % de
PRAH 3G
(>3 kg/m
3
)
>320 kg/
m
3
c
Ataque moderado por
sulfato, cloreto por difusão e
capilaridade (carbonatação)
Proteção contra penetração e ataques
químicos, passivação da armadura
e redução da permeabilidade
Concreto 40 MPa de obra
industrial em área litorânea
(superestrutura) CAA IV
1,0 % de
PRAH 3G ou
(PRAH 4 G)
>360 kg/
m
3 c
Ataque intenso por sulfato,
cloreto por difusão e
capilaridade
(biodegradação)
Proteção química, passivação da
armadura e redução da permeabilidade
e autocicatrização (antimicrobiana)
a
Classificação fraca, moderada e severa conforme a % em massa de sulfato solúvel em água presente no solo de acordo com a tabela 4 da NBR
12.655:2015 “Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento”. 29 p. Para condições severas de agressi-
vidade, devem ser obrigatoriamente usados cimentos resistentes a sulfatos
b
Consumo mínimo de cimento conforme os anexos E.8, F.9, G.8, H.9, I.9, J.9, K.10, L.9 e M.9 da NBR 6122:2010 “Projeto e execução de fundações”, 91 p.
c
Consumo mínimo de cimento correspondente a Classe de Agressividade Ambiental (CAA) conforme a Tabela 2 da NBR 12.655:2015
1...,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44 46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,...68
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