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          didas de fabricação determinadas em
        
        
          projeto, demonstrando de forma ine-
        
        
          quívoca que a compatibilização tão ne-
        
        
          cessária foi conseguida pelo uso de um
        
        
          arquivo comum a todos os envolvidos.
        
        
          Atenção especial foi dada à montagem,
        
        
          face à forma livre da estrutura exigir
        
        
          que tensões ou deformações residuais
        
        
          fossem rigorosamente controladas.
        
        
          4. FLUXOGRAMA DE
        
        
          IMPLANTAÇÃO
        
        
          Considerando que assumimos a utiliza-
        
        
          ção do conceito BIM no nosso escritó-
        
        
          rio, apresentamos abaixo a forma como
        
        
          a nossa equipe de cinco engenheiros e
        
        
          três projetistas passou a adotar o novo
        
        
          conceito. No nosso entendimento essa
        
        
          não é uma tarefa fácil, pois constata-
        
        
          mos que, em muitos casos, diversas
        
        
          empresas não lograram êxito. Isso se
        
        
          deve a algo intrínseco ao ser humano,
        
        
          muito bem resumido pela frase do cé-
        
        
          lebre economista inglês John Maynard
        
        
          Keynes –
        
        
          
            “A dificuldade reside não nas
          
        
        
          
            novas idéias, mas em escapar das ve-
          
        
        
          
            lhas idéias”
          
        
        
          . Na figura 10, é mostrada a
        
        
          primeira etapa, em que os usuários são
        
        
          apresentados à ferramenta:
        
        
          Posteriormente, iniciamos um progra-
        
        
          ma de treinamento interno bastante
        
        
          sacrificado, em face de termos de fa-
        
        
          zer uma transição com trabalhos em
        
        
          andamento sendo desenvolvidos no
        
        
          conceito convencional. Os prazos sem-
        
        
          pre curtos impediam a migração, pois a
        
        
          remuneração da empresa tinha de ser
        
        
          observada. Assim, optamos por adotar
        
        
          a seguinte tática: escolher um projetis-
        
        
          ta e efetivamente afastá-lo do conceito
        
        
          convencional. Começamos então a per-
        
        
          ceber que, aos poucos, o referido pro-
        
        
          jetista começava a irradiar informações
        
        
          aos demais. Com o passar do tempo, a
        
        
          equipe toda havia adotado o novo con-
        
        
          ceito. Na figura 11, apresentamos sim-
        
        
          plificadamente a metodologia adotada
        
        
          para implantação do conceito.
        
        
          5. TÓPICOS RELEVANTES
        
        
          QUANTO A PLATAFORMA BIM:
        
        
          Após a utilização do conceito BIM, em
        
        
          diversos projetos, vemos de forma ine-
        
        
          quívoca que as vantagens apresenta-
        
        
          das superam quaisquer dificuldades,
        
        
          principalmente nos dias de hoje em
        
        
          que os prazos são cada vez mais redu-
        
        
          zidos e os projetos arquitetônicos, em
        
        
          muitos casos, de elevada complexida-
        
        
          de. Resumindo:
        
        
          
            “O BIM é um processo
          
        
        
          
            para planejar, projetar,
          
        
        
          
            construir e
          
        
        
          
            gerenciar o ambiente construído, en-
          
        
        
          
            volvendo a criação e uso de modelos
          
        
        
          
            inteligentes 3D”.
          
        
        
          Abaixo destacamos os itens que consi-
        
        
          deramos o grande diferencial na utiliza-
        
        
          ção do conceito:
        
        
          FIG. 7 – ONDA CARIOCA - PROJETO EXECUTADO
        
        
          FIG. 8 – ONDA CARIOCA - ETAPA DE CONSTRUÇÃO
        
        
          FIG. 9 – FLUXOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
        
        
          PARTE 1
        
        
          FIG. 10 – FLUXOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
        
        
          PARTE 2