REVISTA ESTRUTURA
| JULHO • 2016
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4. RESULTADOS E ANÁLISE
PARTE 1
Os resultados dos valores médios das re-
sistências do ensaio de compressão axial
simples (aos 7 e 28 dias) para os corpos-
-de-prova P estão disponíveis na tabela
12 e para os corpos-de-prova L, encon-
tram-se na tabela 13.
TABELA 12: ENSAIO DE COMPRESSÃO AXIAL
SIMPLES: MONITORAMENTO DO CONCRETO
PARA MODELOS REDUZIDOS 1 E 2 (CORPO-
DE-PROVA P)
TABELA 13: ENSAIO DE COMPRESSÃO AXIAL
SIMPLES: MONITORAMENTO DO CONCRETO
PARA MODELOS REDUZIDOS 1 E 2 (CORPO-
DE-PROVA L)
Nota-se que os valores das resistências
ficaram um pouco abaixo do esperado. O
corpo-de-prova P30-28 apresentou me-
lhor resultado, enquanto que L35-28 e
L21-28, resultados um pouco abaixo.
TABELA 15: ENSAIO DE COMPRESSÃO AXIAL
SIMPLES: MONITORAMENTO DO CONCRETO
PARA MODELOS REDUZIDOS 3 E 4 (CORPO-
DE-PROVA L)
TABELA 14: ENSAIO DE COMPRESSÃO AXIAL
SIMPLES: MONITORAMENTO DO CONCRETO
PARA 3 E 4 (CORPO-DE-PROVA P)
Comparando os valores Tabela 12 com
Tabela 14 e da Tabela 13 com Tabela 15,
verifica-se que os valores das tabelas 14
e 15 apresentaram-se maiores que os
das tabelas 12 e 13, sendo que o corpo-
-de-prova P40-28 apresentou resultados
mais próximos para a resistência aos 28
dias. Como na experiência foram usados
corpos-de-prova cilíndricos 10x20cm se-
ria interessante corrigir essas resistên-
cias utilizando um coeficiente de corre-
lação para um corpo-de-prova cilíndrico
de 15x30cm, segundo AVRAM et al [2].
Porém, como essa correção é de apenas
3%, a mesma foi desprezada na análise
das resistências entre os corpos-de-pro-
va cilíndricos 10x20cm, mas a correção
foi feita ao comparar estas resistências
com as dos modelos.
4.1 RESULTADOS DO EXPERIMENTO
COM OS MODELOS REDUZIDOS
4.1.1 MODELO REDUZIDO 1
Por se tratarem de modelos um pouco
esbeltos, bem mais alongados que os
corpos-de-prova normais houve uma pre-
ocupação quanto aos efeitos de excentri-
cidade, inclusive, 2ª ordem. Para que esse
efeito não influenciasse significativamente
nos resultados, partiu-se para a ideia de
se usar uma moldura de madeira jatobá
envolvendo o modelo a meia altura, apoia-
da em seus quatro cantos por pequenos
blocos de concreto que funcionavam
como suporte (ver figura 17). Os resulta-
ARTIGO TÉCNICO
| CONFINAMENTO DADO POR LAJES E VIGAS
dos obtidos das resistências à
compressão aos 28 dias estão
registrados na tabela 16.
Nota-se pela Tabela 16, que os valores
das resistências estão mais baixos do
que o esperado. Neste caso, corrigiu-se
a resistência dos corpos-de-prova de
monitoramento para 0,97 da resistência
obtida conforme AVRAM et al. Ao anali-
sar a relação entre a resistência real e a
resistência esperada corrigida (fcm,real/
fcm,esperado), verifica-se que tal rela-
ção encontra-se em torno de 0,76 a 0,87,
conforme Tabela 17. Portanto, o fator de
correção médio para esse modelo é de
1.22, razoavelmente próximo do forne-
cido por AVRAM et al que sugerem para
corpos-de-prova prismáticos com altura
equivalente a 4,3 vezes a dimensão da
seção da base, uma correção média de
aproximadamente 1,15.
4.1.2 MODELO REDUZIDO 2
Os resultados obtidos das resistências à
compressão estão apresentados na ta-
bela 18.
4.1.3 MODELO REDUZIDO 3
Os resultados obtidos das resistências à
compressão estão apresentados na ta-
bela 19.
FIGURA 17. TRAVAMENTO FINALIZADO COM OS TIRANTES
DE AÇO COLOCADOS NO MODELO 1-50
TABELA 16: RESULTADOS DAS
RESISTÊNCIAS AOS 28 DIAS
REFERENTES AO ENSAIO DE
COMPRESSÃO AXIAL PARA O
MODELO REDUZIDO 1
TABELA 17: VALORES PARA
RELAÇÃO DA RESISTÊNCIA REAL
E RESISTÊNCIA ESPERADA NO
MODELO 1
TABELA 18: RELAÇÃO ENTRE RESISTÊNCIAS DO MODELO
2 COM O MODELO 1 PARA CADA ESPESSURA
