Revista Estrutura - edição 1 - page 43

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igual ao valor da resistência à tração (f ct )
experimental do concreto da laje.
Através das figuras 22 e 23 obtém-se os
valores para a tensão lateral de confina-
mento (
s
2
), cujos valores podem ser vis-
tos na tabela 24.
TABELA 24: VALORES DA RESISTÊNCIA DO
CONCRETO CONFINADO POR CEB-FIP\
Tantona figura 24 comona figura 25, podem
ser observadas as máximas tensões de tra-
ção na laje e notar que as mesmas apare-
cem ao redor do elemento confinado (tre-
cho do pilar em contato com a laje) quando
o mesmo é submetido à compressão axial.
Os valores correspondentes às tensões de
tração encontram-se na tabela 25.
TABELA 25: VALORES DA TENSÃO DE TRAÇÃO
7. RESULTADOS DO ESTUDO
PELO MÉTODO DOS
ELEMENTOS FINITOS – PARTE 2
Ao se modelar o pilar central com concreto
de resistência característica à compressão
50 MPa com laje de espessura de 4,5 cm
e concreto de resistência característica à
compressão 35 MPa em um programa que
utiliza o método dos elementos finitos,
neste caso o programa ADINA, obteve-se
os resultados apresentados a seguir. A
figura 26 mostra o esquema de carrega-
mento de pilares centrais e de canto. Cada
caso tem um valor diferente de carrega-
mento citado conforme a apresentação de
cada um. As demais figuras mostram a re-
gião da laje, viga e o trecho do pilar contido
na espessura equivalente à laje ou viga so-
mente, que é a região onde a distribuição
de tensões é interessante ser observada
para a análise em questão.
A figura 27 mostra uma tensão lateral
s
2
de confinamento, obtida pelo método
dos elementos finitos, no valor de 4,00
MPa para o modelo reduzido IV.
Nesse caso
s
2
> 0,05f ck , resulta:
f
ck,cf
= 49,73
MPa
Comparando-se este valor com o resulta-
do obtido no ensaio do modelo reduzido
IV, nota-se coerência. O valor da resistên-
FIGURA 24. TENSÕES
S
1
NA INTERFACE LAJE-PILAR DO MODELO 3-40-28
FIGURA 25. TENSÕES
S
1
NA INTERFACE LAJE-PILAR DO MODELO 3-50-35
FIGURA 26. ESQUEMA GERAL DOS MODELOS COM LAJE ESTUDADOS PELO MÉTODO DOS
ELEMENTOS FINITOS
FIGURA 27. TENSÕES
S
2
NA LAJE DOS MODELOS REDUZIDOS IV E V (COM TENSÃO AXIAL DE
RUPTURA DE ENSAIO APLICADA, TENSÕES EM TF/M2)
cia à compressão do conjunto ensaiado
em laboratório foi:
f
cefm,conjunto
= 47,91
MPa
Sendo: f cefm,conjunto : resistência à com-
pressão efetiva média do conjunto. A re-
sistência efetiva média do conjunto foi
calculada pela média entre os valores das
resistências dos três exemplares ensaia-
dos do modelo reduzido IV. A diferença en-
tre o valor calculado pela equação e o va-
lor resultante do ensaio é de 3,8%. Foram
feitas outras comparações sendo que os
erros não superaram os 4% em nenhuma
delas. Isto vem demonstrar que os ensaios
laboratoriais estão bem representados
pelos modelos matemáticos estudados
por meio do método dos elementos fini-
1...,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42 44,45,46,47,48,49,50,51,52,53,...68
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