Revista Estrutura - edição 7 - page 15

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Apoiada sobre aparelhos de apoio me-
tálico, suporta todas as instalações da
edificação e transfere estes carregamen-
tos para os pilares de concreto da edifica-
ção principal.
Para análise dos carregamentos e di-
mensionamento da estrutura, utilizou-se
o auxilio o software STRAP2012, mode-
lando os elementos através de elemen-
tos de barra.
Estruturas Secundárias
Também faz parte do projeto estrutu-
ras externas como: túnel de acesso, por-
taria, subestação, reservatório elevado e
caixas de retardo. Para estas estruturas,
manteve-se a concepção de concreto ar-
mado moldado “in loco”.
BLINDAGEM
A blindagem possui um formato cir-
cular de raio médio de 80m e sua seção
transversal é similar a uma galeria. Para
garantir o confinamento da radiação e
permitir que a área externa esteja segu-
ra, foram adotadas paredes laterais e laje
superior de 100cm de espessura média.
Toda blindagem está apoiada em uma
laje estrutural de 90cm de espessura,
sobre uma camada de solo modificado
e 1332 estacas tipo hélice contínua com
40cm de diâmetro. Esta solução foi defi-
nida após análises, inclusive dos protóti-
pos, com o intuito de garantir a melhor
performance vibracional.
Esta laje apresenta aproximadamen-
te 90m de raio externo, resultando em
565m de extensão facetada em 50 par-
tes iguais, assim como a estrutura da
blindagem, foi implantada também é em
concreto moldado “in loco”, sem juntas
de dilatação.
Para permitir a inexistência de juntas
de dilatação, inicialmente a concretagem
será realizada em faixas médias de 23,0m
de extensão, separadas por 2,0m. Estes
últimos 2,0m serão concretados após 6
meses.
Além do tempo a ser aguardado para a
segunda etapa de concretagem, aditivos
no concreto e o controle da temperatu-
ra ambiente (nesta fase toda edificação
estará executada e climatizada com uma
variação máxima de 1
o
C) serão responsá-
veis para minimizar o efeito de retração,
permitindo assim a não execução de jun-
tas de dilatação.
Gerou-se modelos matemáticos re-
presentativos com o auxílio do software
FIG. 3 – PERSPECTIVA DO MODELO MATEMÁTICO REPRESENTATIVO – PORTARIA
FIG. 4 – SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA – BLINDAGEM
FIG. 5 – PERSPECTIVA DO MODELO MATEMÁTICO REPRESENTATIVO – TRECHO DA BLINDAGEM
1...,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14 16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,...68
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