Revista Estrutura - edição 7 - page 25

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3.HISTÓRICO DAS ATIVIDADES MAIS
IMPORTANTES.
3.1 Inspeção de 15/11/18 e decisões tomadas
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Lingueta rompida? Porque? A resposta a essa pergunta,
como visto acima, demorou.
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Seção transversal danificada a 10m do apoio continuo so-
bre o P8. Fissuras grandes na laje superior, de até 5mm, que
atravessaram o asfalto e esmagamento da laje de fundo.
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Decisão imediata – escorar os vão P9 a P8 eP8 a P7.
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Em função de existência de lingueta equivalente à do P9,
escorar trecho próximo ao P5, na outra extremidade da es-
trutura.
3.2 Programa de macaqueamento
do vão que cedeu
Uma vez cimbrada, podemos dizer que “o doente está na UTI”.
A partir dai é preciso por a obra no lugar, reconstruir a lingue-
ta e recuperar a seção danificada.
São 3 “cirurgias” importantes.
1ª Procedimento para macaqueamento do viaduto, levantan-
do-o até a cota original.
Situação a ser garantida para início da operação:
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vão que cedeu e seu vizinho escorados;
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bloco principal de macaqueamento liberado (fckj>40 MPa);
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montagem da estrutura de reação Protende com os maca-
cos ajustados ao fundo das almas do caixão;
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junta sem contato no topo das duas estruturas, de um lado
e outro do P9;
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6 LVDTs instalados nas almas do caixão, na região da fissura
do pavimento. Um na fissura da alma, logo sob a laje supe-
rior, e outro na parte inferior, logo acima da laje de fundo;
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topografia preparada para medir o levantamento do tabu-
leiro, especialmente na junta e no eixo do bloco principal,
mas também em cada uma das transversinas do vão que
cedeu e no meio do vão vizinho.
3.3. 2ª Reconstrução da Lingueta rompida,
sobre novos aparelhos de apoio.
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Concretagem em 3 faixas horizontais;
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Concreto com aditivos retardador de pega e superplasti-
ficante;
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Limitação na relação a/c;
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Uso de cimento e metacaulim;
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Uso de água gelada;
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Cura cuidadosa;
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Controle de temperatura do concreto – max medido foi 42
graus.
3.4. 3ª Recuperação e reforço da
seção rompida – “danificada”
Partindo da medição do quadro de fissuração com o tabu-
leiro cedido, do tabuleiro já reposicionado e das leituras da va-
riação da curvatura pelos LVDTs, foi possível montar a figura a
seguir, que mostra que de fato a seção ultrapassou os limites
do ELU, mas se recuperou bastante bem pelo macaquemento.
Como as armaduras foram muito danificadas pelo escoamento,
tiveram que ser reforçadas, o que decidiu-se fazer com fibras
de carbono. Por outro lado, a laje de fundo nessa seção foi es-
magada e teve que ser refeita. Decidiu-se executá-la com 20cm
e reforça-la também com fibras de carbono na face inferior,
uma vez que essa seção era solicitada por momentos positivos
para determinados casos de carga.
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