REVISTA ESTRUTURA
| JULHO • 2016
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uma vez que essa carga deve equilibrar,
além da componente vertical, uma com-
ponente horizontal de compressão no
tabuleiro.
2. CONCEPÇAO DO PROJETO
E SISTEMA CONSTRUTIVO DA
PONTE DE COCHABAMBA
Trata-se de um viaduto na Avenida Inde-
pendência sobre a Avenida Seis de Agos-
to em Cochabamba, Bolívia.
A estrutura principal é constituída por
dois arcos em concreto armado sub-
dividido em vários segmentos pré-
-fabricados unidos continuamente.
O tabuleiro foi construído em blocos
pré-fabricados que foram posiciona-
dos por içamento e ligados entre si por
soldas e cabos pós-tensionados, sus-
pensos por dez pendurais (tirantes) de
cabos convencionais de protensão em
cada arco. O viaduto possui vão central
com 55 metros e dois vãos extremos de
16 metros (figura 9).
Cada cabo é constituído por seis cordoa-
lhas de 12,5 mm de aço CP 190 RB e an-
coragens ativas nas duas extremidades
(arco e tabuleiro).
Os tirantes possuem comprimentos va-
riáveis em função da geometria do arco,
passando por orifícios nos arcos e vigas
longarinas do tabuleiro.
Os cabos foram fornecidos pela Arcelor
Mittal do Brasil e as cunhas, blocos e pla-
FIGURA 4
FIGURA 6. PONTE DO JAGUARÉ NOS DIAS ATUAIS (ESTRUTURA
DESATIVADA).
FIGURA 5. PONTE DO JAGUARÉ NA
MARGINAL PINHEIROS EM SÃO PAULO,
EM ARCO COM TIRANTES RÍGIDOS E
ARMADURAS PASSIVAS. REGISTRO DA
ÉPOCA DA CONSTRUÇÃO NA DÉCADA DE 50.
FIGURA 7. PONTE JURUBATUBA NA AVENIDA
INTERLAGOS, SÃO PAULO, EM ARCO COM
TIRANTES RÍGIDOS E ARMADURAS PASSIVAS,
ESTRUTURA EM USO, DESENHO DA ÉPOCA
DA CONSTRUCÃO.
FOTO 8. PONTE JURUBATUBA EM USO ATÉ OS DIAS ATUAIS.
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