Revista Estrutura - edição 1 - page 21

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cas de ancoragem foram fornecidos pela
empresa Chinesa Global Overseas.
As longarinas são de concreto protendido.
As vigas transversinas são de concreto ar-
mado, sendo que as que concidem com a
posição dos tirantes são protendidas.
A construção ficou a cargo da Construtora
Alvarez Ltda. Construcciones Civiles, tendo
sido iniciada em 11 de novembro de 2013 e
concluída en 15 de dezembro de 2014.
3. OCORRÊNCIA DO
SINISTRO
A obra de arte foi colocada em uso no
dia 20 de dezembro de 2014 e em 22
de outubro de 2015, com aproximada-
mente dez meses em serviço, o viaduto
entrou em ruína parcial com ruptuta e
deslizamento dos tirantes (da figura 10
até a 21).
FIGURA 9. ESQUEMA GERAL DO VIADUTO.
FIGURA 10. VISTA GERAL APÓS
A RUPTURA PARCIAL.
Os principais danos e constatações ocor-
ridos no sinistro estão abaixo descritos:
l
Grandes deslocamentos verticais do
tabuleiro devido ao escorregamento
dos tirantes;
l
Os problemas estão concentrados no
vão central, de maior comprimento,
tanto nos tirantes como no tabuleiro;
l
A maior parte dos tirantes deslizou na
ancoragem superior;
l
Os tirantes encontram-se preserva-
dos em seu comprimento entre as
ancoragens, visto que não houve falha
por tração desses elementos;
l
Nas extremidades em que houve es-
corregamentos não se notam sinais
de desgaste por atrito ou mordedura
das cunhas, tais sinais são comuns em
ensaios de ruptura por tração em la-
boratório.
l
Os elementos mais danificados foram
as vigas longitudinais que apresenta-
ram plastificações localizadas em zo-
nas comprimidas e tracionadas.
l
As vigas transversais praticamente
não foram danificadas.
l
As lajes apresentaram fissuração em
pontos muito localizados.
l
Em poucos tirantes houve escorrega-
mento dos cabos nas ancoragens infe-
riores.
l
Não existem indícios de danos nos ar-
cos ou nas fundações.
FIGURA 12. VISTA, EM PRIMEIRO PLANO, DE UM TIRANTE QUE ESCORREGOU DA ANCORAGEM
SUPERIOR (NO ARCO). EM SEGUNDO PLANO, UM TIRANTE QUE APRESENTOU ESCORREGAMENTO
NA ANCORAGEM INFERIOR (VIGA LONGARINA).
FIGURA 13. DANOS SEVEROS EM ZONAS COMPRIMIDAS DO TABULEIRO.
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