Revista Estrutura - edição 4 - page 34

REVISTA ESTRUTURA
| SETEMBRO • 2017
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to sobre a massa de cimento (smc),
geralmente pilares ou vigas das fa-
ces voltadas para as fachadas:
Os locais de coletas das amostras de-
vem ser indicados nas plantas de fôrmas
de cada pavimento.
f) O registro da localização das foto-
grafias deverá ser executado du-
rante as inspeções nas plantas de
fôrmas da estrutura, como indica-
do na planta da
figura 1
, nas setas
situadas dentro dos retângulos tra-
cejados na cor azul:
5 – DETERMINAÇÃO DA
CORRELAÇÃO ENTRE OS
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
E DESTRUTIVOS PARA A
OBTENÇÃO DA RESISTÊNCIA
À COMPRESSÃO POTENCIAL
ESTIMADA DO CONCRETO
(F
CK,POT,EST
)
Nesta fase da análise da resistência
à compressão potencial estimada do
concreto (
f
ck,pot,est
) da estrutura, deverão
ser adotadas as diretrizes preconizadas
neste item, que envolverão a determi-
nação dos lotes, o número de testemu-
nhos a serem extraídos dos concretos,
os lotes de ensaios esclerométricos para
a obtenção do índice esclerométrico e a
obtenção dos valores finais de resistên-
cia. Como os pilares são as peças estru-
turais que mais dependem da resistên-
cia à compressão do concreto para que
qualquer estrutura de concreto armado
se mantenha estável. Suas resistências,
por sua vez, deverão atender às especi-
ficações do projeto estrutural.
No presente item, aborda-se o critério
sugerido para se obter a resistência à
compressão potencial estimada do con-
creto (
f
ck,pot,est
).
5.1 - Curva de
correlação entre
resistência
mecânica e índice
esclerométricos:
Partindo do prin-
cípio de que o di-
mensionamento do
projeto estrutural da
edificação esteja cor-
reto, deve-se então
determinar as resis-
tências
mecânicas
estimadas dos con-
cretos à compressão
(
f
ck,est
) de uma estru-
tura já executada em
qualquer idade em
que ela se encontre
ou de uma estrutura
em andamento ou
paralisada.
Esta resistência mecânica estimada
(
f
ck,pot,est
) pode ser determinada por meio
de ensaios à compressão dos testemu-
nhos, extraídos de alguns pilares pré-deter-
minados desta estrutura que representam
uma propriedade mecânica do concreto, e
de ensaios de esclerometria, obtendo-se
um índice esclerométrico que representa
uma propriedade física deste concreto.
Usualmente procede-se um número
maior de lotes de ensaios esclerométricos
do que a extração das amostras de con-
creto que, de algum modo, pode afetar a
integridade do elemento estrutural ensaia-
do, além de representar um ensaio muito
mais oneroso. Como quantidade mínima
de extrações pode-se atender às imposi-
ções da tabela 1 da ABNT NBR 7680-1:2015
(ABNT, 2015, p. 4) quanto à amostragem
parcial, adotando-se um plano de concre-
tagem, limitado entre 6 a 8 metros cúbicos
de concreto consumido nos pilares, e ao
longo dos pavimentos fazendo-se um rodí-
zio destes pilares, tanto para as extrações
como para os ensaios de dureza superfi-
cial, que deverão ser, no mínimo, o dobro
das amostras dos testemunhos extraídos,
como indicado a seguir:
FOTO 7 – FUROS COM BROCA E FURADEIRA
NO PILAR PARA COLETA DAS AMOSTRAS
FOTO 8 – FUROS COM BROCA E FURADEIRA
NO PILAR PARA COLETA DAS AMOSTRAS
FIGURA 1 – REGISTRO DA LOCALIZAÇÃO DAS FOTOGRAFIAS E
FENÔMENOS PATOLÓGICOS EM PLANTAS
FONTE: FIGURA ELABORADA PELO AUTOR (TOMAZELI, 2017)
FIGURA 3 – PLANTA DA ESTRUTURA
DOS PILARES ONDE SERÃO EXTRAÍDOS
TESTEMUNHOS DE CONCRETO
REPRESENTATIVOS DOS LOTES
FIGURA 2 – ESQUEMA HIPOTÉTICO NA
DETERMINAÇÃO DOS LOTES EM FUNÇÃO DO
VOLUME DO CONCRETO REPRESENTADAS
PELAS CORES
ARTIGO TÉCNICO
| INSPEÇÃO EM ESTRUTURAS DE OBRAS PARALISADAS
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