 
          
            REVISTA ESTRUTURA
          
        
        
          |  OUTUBRO • 2018
        
        
          
            50
          
        
        
          
            NOSSO CRAQUE
          
        
        
          |  CARLOS EDUARDO MOREIRA MAFFEI
        
        
          
            A TRAJETÓRIA DE
          
        
        
          
            UM MESTRE DAS OBRAS
          
        
        
          
            ENTERRADAS
          
        
        
          O DESAFIO SEMPRE FEZ PARTE DA CARREIRA DO PROFESSOR CARLOS EDUARDO
        
        
          MOREIRA MAFFEI. JOVEM AINDA, JÁ ATUOU NO PROJETO DE UM DOS TRECHOS MAIS
        
        
          COMPLEXOS DO METRÔ PAULISTANO. COM ISSO, SE TORNOU ESPECIALISTA EM OBRAS
        
        
          ENTERRADAS, ALÉM DE TER DADO AULA PARA CERCA DE 1.600 ALUNOS
        
        
          CARLOS EDUARDO MOREIRA MAFFEI
        
        
          A
        
        
          trajetória profissional do en-
        
        
          genheiro e professor Carlos
        
        
          Eduardo Moreira Maffei sem-
        
        
          pre foi pautada por desafios.
        
        
          Já na graduação, ele decidiu fazer parte
        
        
          de um seleto grupo de estudantes – 9
        
        
          numa turma de 200 – que optou pela es-
        
        
          pecialização em Engenharia de Estrutura,
        
        
          uma novidade nos cursos de engenharia
        
        
          do início dos anos de 1960, quando se
        
        
          graduou engenheiro pela POLI. Após se
        
        
          formar e passar por um estágio no escri-
        
        
          tório do engenheiro Paulo Franco Rocha,
        
        
          Maffei enfrentou outro desafio, ao fazer
        
        
          parte da equipe de que construiu um dos
        
        
          trechos mais complexos da primeira linha
        
        
          de metrô do Brasil, o Trecho 3 da Linha 1
        
        
          Azul do Metrô de São Paulo, na qual foi
        
        
          utilizado, também pela primeira vez no
        
        
          país, o chamado Tatuzão.
        
        
          Foi nessa obra que ele aprimorou as
        
        
          pesquisas e estudos que viriam a resultar
        
        
          na elaboração do conceito de interação
        
        
          solo-estrutura, o qual se transformou
        
        
          num curso ministrado por ele no Brasil e
        
        
          também em Portugal. Na época, concilia-
        
        
          va sua atuação nas obras com aulas de
        
        
          Resistência de Material que começou a
        
        
          dar na POLI em 1970. A carreira acadêmi-
        
        
          ca foi outro desafio vencido e na qual ele
        
        
          permaneceu por 41 anos, tendo leciona-
        
        
          do para aproximadamente 1.600 alunos,
        
        
          segundo suas estimativas. Atualmente,
        
        
          apesar de já ter aposentado, continua
        
        
          O professor
        
        
          das escolas
        
        
          de engenharia
        
        
          tem de,
        
        
          necessariamente,
        
        
          ter doutorado.
        
        
          Ele tem de saber
        
        
          muito mais do que
        
        
          está ensinando
        
        
          
            “
          
        
        
          
            “