43
          
        
        
          PL = 1,13PC     PP = 1,70     PC = 1,51 PL
        
        
          Holanda: Índia = 2,16
        
        
          
            b) Protensão forte
          
        
        
          Índia (só PC): 960 kNm
        
        
          Holanda: 1 600 kNm (= 1 180 PC,
        
        
          1 280 PL, 1 600 PP)
        
        
          PL = 1,08 PC     PP = 1,36     PC= 1,25 PL
        
        
          Holanda: Índia = 1,67
        
        
          
            SEÇÃO I
          
        
        
          
            a) Protensão fraca
          
        
        
          Índia (só PC): 740 kNm
        
        
          Holanda: 1 600 kNm (= 900 PC, 1 280 PL,
        
        
          1 600 PP)
        
        
          PL = 1,42PC     PP = 1,78     PC = 1,25 PL
        
        
          Holanda: Índia = 2,16
        
        
          
            b) Protensão forte
          
        
        
          Índia (só PC): 920 kNm
        
        
          Holanda: 1 600 kNm (= 1 110 PC,
        
        
          1 460 PL, 1 600 PP)
        
        
          PL = 1,32 PC     PP = 1,44     PC = 1,10 P
        
        
          Holanda: Índia = 1,74
        
        
          Neste último caso, a Áustria pratica-
        
        
          mente empata com a Holanda, admitindo
        
        
          1 560 kNm.
        
        
          Percebe-se por estes números que as
        
        
          normas de um país diferem muito das
        
        
          de outro, existindo uma relação de mo-
        
        
          mentos admissíveis de até 2,67: Além
        
        
          disso a PP permite avançar até 70%
        
        
          além da PL.
        
        
          Nos 3 problemas de dimensionamento
        
        
          da armadura passiva 4 países Alemanha,
        
        
          Yugoslávia, Tchecoslováquia e Índia) res-
        
        
          ponderam pela impossibilidade segundo
        
        
          suas normas.
        
        
          Tendo sido fornecida a armadura de
        
        
          protensão, restava apenas para determi-
        
        
          nar, a armadura passiva, sendo eventual-
        
        
          mente também utilizada a armadura de
        
        
          protensão para a limitação das fissuras.
        
        
          A armadura passiva encontrada de-
        
        
          pende do grau de limitação das abertu-
        
        
          ras de fissuras e também do acréscimo
        
        
          tolerado de tensão na armadura proten-
        
        
          dida (fadiga!).
        
        
          Vejamos as respostas para os 3 proble-
        
        
          mas de dimensionamento da armadura
        
        
          passiva.
        
        
          
            SEÇÃO RETANGULAR
          
        
        
          A seção é a mesma dos problemas
        
        
          anteriores. Trata-se de determinar a ar-
        
        
          madura passiva necessária para um mo-
        
        
          mento de serviço de 600 kNm.
        
        
          Não está especificada a fração de carga
        
        
          permanente. A relação entre o momento
        
        
          de carga permanente e o momento to-
        
        
          tal influencia as perdas progressivas de
        
        
          proteção e, portanto, a armadura passiva
        
        
          que deve absorver a força total de tração
        
        
          no concreto. Supõe-se que se tenha ad-
        
        
          mitido um valor fixo para as perdas de
        
        
          protensão, que não se afaste significati-
        
        
          vamente da realidade.
        
        
          Os países que representam o menor
        
        
          e o maior consumo de armadura passi-
        
        
          va são, neste caso, a Holanda e a Suécia,
        
        
          respectivamente:
        
        
          Holanda A
        
        
          s
        
        
          = 3,0 cm
        
        
          2
        
        
          (12,6 cm
        
        
          2
        
        
          para
        
        
          w = 0,1 mm)
        
        
          Suécia A
        
        
          s
        
        
          = 32,0 cm
        
        
          2
        
        
          
            SEÇÃO T
          
        
        
          Momento em serviço de 1000 kNm
        
        
          Países extremos: Holanda e Inglaterra
        
        
          Holanda: 7,2 cm
        
        
          2
        
        
          (24,2 cm
        
        
          2
        
        
          para
        
        
          w = 0,1 mm)
        
        
          Inglaterra: 21,0 cm
        
        
          2
        
        
          Vê-se, portanto, que, no caso de ser
        
        
          exigida abertura máxima de fissura de 0,1
        
        
          mm, o consumo de armadura passiva na
        
        
          Holanda se torna superior ao da Inglater-
        
        
          ra. Não foi, entretanto, especificada qual
        
        
          a hipótese de cálculo formulada pela In-
        
        
          glaterra.
        
        
          
            SEÇÃO I
          
        
        
          Momento de serviço de 1000 kNm
        
        
          Países extremos: Holanda e Suécia (se-
        
        
          guida de perto pela Suíça e Inglaterra)
        
        
          Holanda: 7,2 cm
        
        
          2
        
        
          Suécia:
        
        
          17,0 cm
        
        
          2
        
        
          Suíça:
        
        
          15,8 cm
        
        
          2
        
        
          Inglaterra: 15,5 cm
        
        
          2
        
        
          A Austria, com valores intermediários,
        
        
          mencionou o fato de que a variação de
        
        
          tensão não satisfaz a exigência de fadiga:
        
        
          Ds
        
        
          s
        
        
          < 150 MPa
        
        
          Os demais países não fazem qualquer
        
        
          referência a este fato e, portanto, não se
        
        
          sabe se a fadiga foi levada em conside-
        
        
          ração.
        
        
          4 – COMPORTAMENTO
        
        
          ESPECÍFICO DO BRASIL
        
        
          Não sabemos se o Brasil foi consultado
        
        
          na enquete internacional. O fato é que
        
        
          não existe referência ao nosso país no
        
        
          mencionado trabalho de Bachmann.
        
        
          Para situar nosso país no contexto in-
        
        
          ternacional, o autor decidiu responder
        
        
          às mesmas perguntas de Bachmann
        
        
          segundo a NB-116 vigente nesta data
        
        
          (outubro de 1983) e segundo a Revisão
        
        
          NB-116 em vias de conclusão, da qual
        
        
          faz parte como Secretário da Comissão
        
        
          de Estudos.
        
        
          A NB -116 em vigor, não obstante estar
        
        
          obsoleta e desatualizada fornece ainda
        
        
          resultados bastante coerentes em re-
        
        
          lação ao resto do mundo. Entretanto,
        
        
          como estabelece limitações para as
        
        
          tensões de tração no concreto, impõe
        
        
          determinadas limitações semelhantes
        
        
          às da Alemanha, Yugoslavia, Tchecoslo-
        
        
          vaquia e Índia. Para que a comparação
        
        
          se torne mais ilustrativa, os resultados
        
        
          são apresentados juntos, segundo a
        
        
          NB-116 e segundo a Rev. NB- 116, decla-
        
        
          rando, contudo, que os últimos resulta-
        
        
          dos são ainda provisórios, dependendo
        
        
          da homologação da norma após sua
        
        
          redação final.
        
        
          Os cálculos feitos referem-se exclusiva-
        
        
          mente à flexão, nada se mencionando a
        
        
          respeito do cizalhamento.
        
        
          
            Explicações preliminares
          
        
        
          
            1. Materiais
          
        
        
          O concreto previsto por Bachmann
        
        
          possui uma resistência média de 27 MPa
        
        
          e um coeficiente de variação de 10%. O
        
        
          desvio padrão vale pois
        
        
          s = 27 • 0,10 = 2,7 MPa
        
        
          Para um quantil de 5%, a resistência ca-
        
        
          racterística desse concreto vale
        
        
          f
        
        
          ck
        
        
          = 27 – 1,65 • 2,7 = 22,6 MPa
        
        
          A norma NB-116, entretanto, referindo-
        
        
          -se à NB-1, não permite adotar valor su-
        
        
          perior a 80% da média, ou seja, usando
        
        
          anotação da época de sua publicação:
        
        
          s
        
        
          R
        
        
          0,8 • 27 = 21 ,6 MPa
        
        
          27 (1 – 1,65 • 0,10) = 22,6 MPa
        
        
          prevalecendo o 1º limite.
        
        
          A diferença sendo pequena, para não
        
        
          dificultar a comparação entre os resulta-
        
        
          dos obtidos com a norma antiga e a pro-
        
        
          vável futura norma, decidiu o autor uni-
        
        
          formizar os cálculos com 21,6 MPa:
        
        
          f
        
        
          ck
        
        
          =
        
        
          s
        
        
          R
        
        
          = 21,6 MPa
        
        
          A resistência à t ração do concreto é
        
        
          dada por