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do aumentar a redução de concreto em
até 11% (Laje nervurada Altura= 40 + 5 =
45 cm (sem furos) Consumo de Concre-
to=0,219m³/m² para 0,196m³/m² com fu-
ros nas duas direções). Ver quadro abaixo
(Fonte: ATEX DO BRASIL).
DE ACORDO COM A ABNT NBR
6118/2014:
13.2.5 Furos e aberturas
Quando forem previstos furos e ab-
erturas em elementos estruturais, seu
efeito na resistência e na deformação
deve ser verificado e não podem ser ul-
trapassados os limites previstos nesta
Norma, obedecido o disposto em 21.3.
De maneira geral, os furos têm di-
mensões pequenas em relação ao ele-
mento estrutural enquanto as aberturas
não. Um conjunto de furos muito próxi-
mos deve ser tratado como uma abertura.
13.2.5.1 Furos que atravessam
vigas na direção de sua largura
Em qualquer caso, a distância mínima
de um furo à face mais próxima da viga
deve ser no mínimo igual a 5 cm e duas
vezes o cobrimento previsto para essa
face. A seção remanescente nessa região,
tendo sido descontada a área ocupada
pelo furo, deve ser capaz de resistir aos
esforços previstos no cálculo, além de
permitir uma boa concretagem.
Devem ser respeitadas, simultanea-
mente, para dispensa da verificação, as
seguintes condições:
a) furos em zona de tração e a uma
distância da face do apoio de no mí-
nimo 2
h
, onde
h
é a altura da viga;
b) dimensão do furo de no máximo 12
cm e
h
/3;
c) distância entre faces de furos, em
um mesmo tramo, de no mínimo 2
h
;
FIG. 3 – SEÇÃO
TRANSVERSAL E VISTA
DAS ABERTURAS –
FONTE: ATEX DO BRASIL
- TUBEX
FOTO 1 – FÔRMA 80 X 240(COM ANULADOR DE
NERVURA) X 40 CM(ALTURA) E FÔRMAS PARA
ABERTURAS TRANSVERSAIS NAS NERVURAS.
FONTE: OBRA BH – PROJETO ESTRUTURAL:
WETTER L.T.08/11/2018
FIG. 2 – ABERTURAS
EM UMA OU DUAS
DIREÇÕES – FONTE:
ATEX DO BRASIL -
TUBEX
FIG. 4 – QUADRO
COMPARATIVO E DADOS
TÉCNICOS – FONTE: ATEX
DO BRASIL – TUBEX
FOTO 2 – LAJE NERVURADA UNIDIRECIONAL
COM ABERTURAS TRANSVERSAIS –
FONTE: OBRA BH – PROJETO ESTRUTURAL:
WETTER L.T.08/11/2018
d) cobrimentos suficientes e não sec-
cionamento das armaduras (ver Se-
ção 7).
21.3 Furos e aberturas
21.3.1 Generalidades
Estruturas, cujo projeto exige a presen-
ça de aberturas, devem ser calculadas e
detalhadas considerando as perturba-
ções das tensões que se concentram em
torno dessas aberturas, prevendo, além
das armaduras para resistir às forças
de tração já mencionadas nesta Norma,
também armaduras complementares
dispostas no contorno e nos cantos das
aberturas.
Os limites para as dimensões de furos
e aberturas constam na Seção 13. Nos
casos em que estes limites não sejam
atendidos, a verificação estrutural pode
ser feita pelo método de bielas e tirantes,
conforme a Seção 22.
Finalmente
, algumas recomendações
simplificadoras foram informadas por
projetistas de estrutura que emprega-
ram em seus projetos lajes nervuradas
com estas aberturas:
y
y
Utilizar furos diâmetro 21cm ou re-
tangulares 23x21cm;
y
y
Reduzir a inércia para verificação
das deformações. Inércia pondera-
da= (205.963 cm
4
x 0,57 + 162.397
cm
4
x 0,23) : 0,80m=193.438 cm
4
(6%<) Valores obtidos no quadro
da Fig.4;
y
y
Simular a nervura como viga de lar-
gura igual a largura média da nervu-
ra e utilizando a mesa colaborante
da capa (viga T);
y
y
Verificar os furos como se fossem
nesta viga;
y
y
Considerar momentos fletores e cor-
tantes os mesmos de uma laje sem
furos;
y
y
Empregar Bielas e Tirantes conforme
recomendação ABNT NBR 6118/2014
(seção 22) ou Método de Elementos
Finitos ou Sussekind ou Fusco ou TQS.
Enfim, por serem os furos localizados
no terço médio da altura da nervura da
laje nervurada (região de menores ten-
sões); terem altura um pouco mais de um
terço da altura desta nervura; terem for-
mato que reduz menos a zona comprimi-
da e não interrompe o tirante de tração
e não serem rentes aos apoios onde o
cisalhamento é máximo,
as verificações
têm obtidos resultados que demons-
tram pouca alteração em relação aos
de uma laje nervurada sem furos.